• Amazonas
  • Política
  • Economia
  • Polícia
  • Colunistas
  • Esportes
  • Brasil
  • Mundo
  • Entretenimento
  • Lifestyle e Bem Estar
Buscar

Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

  • Amazonas
  • Política
  • Economia
  • Polícia
  • Colunistas
  • Esportes
  • Brasil
  • Mundo
  • Entretenimento
  • Lifestyle e Bem Estar
Mais

    Ouça a Rádio 92,3

    Assista a TV 8.2

    • Amazonas
    • Política
    • Economia
    • Polícia
    • Colunistas
    • Esportes
    • Brasil
    • Mundo
    • Entretenimento
    • Lifestyle e Bem Estar
    InícioPolítica

    Medida que permitia exploração de madeira em terras indígenas é revogada

    Política
    Foto: Ibama
    Compartilhado
    Facebook
    Twitter
    Pinterest
    WhatsApp
      18 de janeiro de 2023 às 05:00

      O governo federal revogou um ato administrativo da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro que regulamentava a exploração de madeira em terras indígenas, mas que não chegou a surtir efeitos pois, na prática, só começou a valer no último fim de semana.Publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (16), a Instrução Normativa Conjunta nº 2, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), anulou os efeitos da Instrução Normativa nº 12, que embora tenha sido publicada no dia 16 de dezembro, só entrou em vigor no domingo (15), 30 dias após a publicação.

      Segundo a Funai, a medida implementada no ano passado violava a Constituição Federal e o Estatuto do Índio, além de infringir tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário. Um desses tratados é a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que, entre outras coisas, prevê a consulta prévia às comunidades indígenas, que não vinha sendo cumprida, segundo órgãos federais.

      Leia mais:

      TSE dá a Bolsonaro 3 dias para se pronunciar sobre minuta de decreto

      “As instituições [Funai e Ibama] decidiram pela revogação [da norma de dezembro] tendo em vista que violava artigos constitucionais, ofendia artigos do Estatuto do Índio e afrontava o princípio da consulta e consentimento prévio, livre e informado dos povos indígenas, estabelecido pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho”, justificou a Funai, em nota.

      No mês passado, quando ainda estava subordinado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, o órgão indigenista justificou a edição da primeira instrução normativa assegurando que ela “estabelecia as diretrizes e os procedimentos para o manejo florestal sustentável em terras indígenas”.

      Na ocasião, a Funai informou, em nota, que a autorização para que organizações indígenas ou de composição mista desenvolvessem atividades extrativistas em áreas da União de usufruto exclusivo de diferentes povos indígenas permitiria a ampliação da “geração de renda” nas aldeias.

      A fundação também garantiu que a regulamentação do manejo sustentável nas áreas indígenas ajudaria a combater o desmatamento ilegal; que as comunidades seriam consultadas e que todo o processo de manejo seria devidamente fiscalizado.

      No final do ano passado, o Ministério Público Federal Ministério Público Federal (MPF) já havia questionado a norma, com abertura de um inquérito para investigar a exploração de madeira em terras indígenas. Na ocasião, o órgão deu dez dias para que Ibama e Funai detalhassem os estudos que serviram de base para autorizar o manejo florestal.

      Nesta segunda-feira, 16,  ao anunciar a revogação da norma que completava um mês, a Funai divulgou uma nova nota – já sob a gestão do governo Lula – em que afirma ter constatado que os povos indígenas afetados ou não vinham sendo consultados sobre os empreendimentos ou não tinham consentido com os projetos de manejo dos recursos naturais apresentados por organizações de composição mista.

      “Sendo assim, a Instrução Normativa [nº 12, de dezembro] descumpria compromisso internacional assumido pelo Estado brasileiro quando da assinatura da Convenção 169”, sustentou a Funai, acrescentando que a instrução normativa publicada no fim do governo Bolsonaro “feria frontalmente o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes” e “afrontava o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado”, ambos previstos na Constituição Federal.

      Em sua conta pessoal no Twitter, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, lembrou que, na prática, a instrução normativa que “facilita a exploração de recursos madeireiros em terras indígenas” entraria em vigor nesta segunda-feira, quando foi revogada.

      “Nosso compromisso é com a proteção das terras indígenas”, escreveu a ministra, referindo-se a atual gestão federal.

      - Publicidade -
      ICBEU - Art School

      O governo federal revogou um ato administrativo da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro que regulamentava a exploração de madeira em terras indígenas, mas que não chegou a surtir efeitos pois, na prática, só começou a valer no último fim de semana.Publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (16), a Instrução Normativa Conjunta nº 2, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), anulou os efeitos da Instrução Normativa nº 12, que embora tenha sido publicada no dia 16 de dezembro, só entrou em vigor no domingo (15), 30 dias após a publicação.

      Segundo a Funai, a medida implementada no ano passado violava a Constituição Federal e o Estatuto do Índio, além de infringir tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário. Um desses tratados é a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que, entre outras coisas, prevê a consulta prévia às comunidades indígenas, que não vinha sendo cumprida, segundo órgãos federais.

      Leia mais:

      TSE dá a Bolsonaro 3 dias para se pronunciar sobre minuta de decreto

      “As instituições [Funai e Ibama] decidiram pela revogação [da norma de dezembro] tendo em vista que violava artigos constitucionais, ofendia artigos do Estatuto do Índio e afrontava o princípio da consulta e consentimento prévio, livre e informado dos povos indígenas, estabelecido pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho”, justificou a Funai, em nota.

      No mês passado, quando ainda estava subordinado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, o órgão indigenista justificou a edição da primeira instrução normativa assegurando que ela “estabelecia as diretrizes e os procedimentos para o manejo florestal sustentável em terras indígenas”.

      Na ocasião, a Funai informou, em nota, que a autorização para que organizações indígenas ou de composição mista desenvolvessem atividades extrativistas em áreas da União de usufruto exclusivo de diferentes povos indígenas permitiria a ampliação da “geração de renda” nas aldeias.

      A fundação também garantiu que a regulamentação do manejo sustentável nas áreas indígenas ajudaria a combater o desmatamento ilegal; que as comunidades seriam consultadas e que todo o processo de manejo seria devidamente fiscalizado.

      No final do ano passado, o Ministério Público Federal Ministério Público Federal (MPF) já havia questionado a norma, com abertura de um inquérito para investigar a exploração de madeira em terras indígenas. Na ocasião, o órgão deu dez dias para que Ibama e Funai detalhassem os estudos que serviram de base para autorizar o manejo florestal.

      Nesta segunda-feira, 16,  ao anunciar a revogação da norma que completava um mês, a Funai divulgou uma nova nota – já sob a gestão do governo Lula – em que afirma ter constatado que os povos indígenas afetados ou não vinham sendo consultados sobre os empreendimentos ou não tinham consentido com os projetos de manejo dos recursos naturais apresentados por organizações de composição mista.

      “Sendo assim, a Instrução Normativa [nº 12, de dezembro] descumpria compromisso internacional assumido pelo Estado brasileiro quando da assinatura da Convenção 169”, sustentou a Funai, acrescentando que a instrução normativa publicada no fim do governo Bolsonaro “feria frontalmente o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes” e “afrontava o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado”, ambos previstos na Constituição Federal.

      Em sua conta pessoal no Twitter, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, lembrou que, na prática, a instrução normativa que “facilita a exploração de recursos madeireiros em terras indígenas” entraria em vigor nesta segunda-feira, quando foi revogada.

      “Nosso compromisso é com a proteção das terras indígenas”, escreveu a ministra, referindo-se a atual gestão federal.

      - Publicidade -

      Cadastre-se

      Temas:
      Destaqueexploraçãomedida revogadaterra indígena
      Jornalismo
      Jornalismo
      Equipe de jornalismo do portal Rede Onda Digital.
      Deixe seu comentário

      Mais lidas

      Destaque

      “Tem uma certa vantagem”, analisa Menezes sobre Omar e adversária

      1 de junho de 2025 às 16:00
      O Coronel Menezes avaliou o cenário visando as eleições gerais de 2026, onde afirmou que o senador Omar Aziz (PSD), pré-candidato ao Governo do...
      Política

      “É um desejo meu um dia poder representar o estado”, cogita vereador Eurico sobre concorrer a deputado pelo Amazonas

      1 de junho de 2025 às 08:00
      Em entrevista exclusiva à Rede Onda Digital, o vereador Eurico Tavares (PSD), considerado o mais jovem da Câmara Municipal de Manaus (CMM), foi questionado...
      - Publicidade -
      Política

      “Algo inaceitável”, declara deputada Alessandra Campelo sobre postura de Plínio Valério em embate com Marina Silva

      31 de maio de 2025 às 15:00
      A deputada estadual Alessandra Campelo (Podemos), em entrevista exclusiva à Rede Onda Digital, reafirmou seu apoio às mulheres e repreendeu as declarações do senador...
      Política

      Governo publica bloqueio de R$ 31 bilhões do Orçamento: Ministério da Educação e BC são poupados

      31 de maio de 2025 às 12:14
      Veja cortes de orçamento por ministério; medida visa adequarr contas públicas ao arcabouço fiscal
      - Publicidade -
      Destaque

      “Estamos em construção de 4.700 unidades habitacionais. Nossa expectativa é que entregue este ano”, almeja Jesus Alves 

      31 de maio de 2025 às 08:00
      Jesus Alves, Secretário Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários de Manaus, conversou com a jornalista Ana Flávia Oliveira, da Rede Onda Digital, sobre as...
      Política

      Deputado Amom Mandel é favorável à PEC 12/2022, que proíbe reeleição para cargos do Executivo

      30 de maio de 2025 às 19:47
      Está em tramitação no Senado Federal a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que, se aprovada, impedirá que governantes concorram à reeleição para cargos...
      - Publicidade -
      ICBEU - Art School
      - Publicidade -
      Leia também
      Destaque

      “Tem uma certa vantagem”, analisa Menezes sobre Omar e adversária

      1 de junho de 2025 às 16:00
      O Coronel Menezes avaliou o cenário visando as eleições gerais de 2026, onde afirmou que o senador Omar Aziz (PSD), pré-candidato ao Governo do...
      Política

      “É um desejo meu um dia poder representar o estado”, cogita vereador Eurico sobre concorrer a deputado pelo Amazonas

      1 de junho de 2025 às 08:00
      Em entrevista exclusiva à Rede Onda Digital, o vereador Eurico Tavares (PSD), considerado o mais jovem da Câmara Municipal de Manaus (CMM), foi questionado...
      Política

      “Algo inaceitável”, declara deputada Alessandra Campelo sobre postura de Plínio Valério em embate com Marina Silva

      31 de maio de 2025 às 15:00
      A deputada estadual Alessandra Campelo (Podemos), em entrevista exclusiva à Rede Onda Digital, reafirmou seu apoio às mulheres e repreendeu as declarações do senador...
      Política

      Governo publica bloqueio de R$ 31 bilhões do Orçamento: Ministério da Educação e BC são poupados

      31 de maio de 2025 às 12:14
      Veja cortes de orçamento por ministério; medida visa adequarr contas públicas ao arcabouço fiscal
      Destaque

      “Estamos em construção de 4.700 unidades habitacionais. Nossa expectativa é que entregue este ano”, almeja Jesus Alves 

      31 de maio de 2025 às 08:00
      Jesus Alves, Secretário Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários de Manaus, conversou com a jornalista Ana Flávia Oliveira, da Rede Onda Digital, sobre as...
      Política

      Deputado Amom Mandel é favorável à PEC 12/2022, que proíbe reeleição para cargos do Executivo

      30 de maio de 2025 às 19:47
      Está em tramitação no Senado Federal a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que, se aprovada, impedirá que governantes concorram à reeleição para cargos...
      Fale através do email
      jornalismo@redeondadigital.com.br
      Editorias
      • Amazonas
      • Política
      • Economia
      • Polícia
      • Colunistas
      • Esportes
      • Brasil
      • Mundo
      • Entretenimento
      • Lifestyle e Bem Estar
      Rede Onda Digital
      • Disque Denúncia
      • Grupos de Whatsapp
      • Política de Privacidade
      Nas Redes
      Facebook
      Instagram
      Twitter
      Threads
      Youtube
      © Copyright Rede Onda Digital 2025
      plugins premium WordPress