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Escolas do Amazonas poderão prevenir dependência tecnológica em crianças e adolescentes

Estudos associam o uso excessivo de dispositivos digitais a impactos graves, como isolamento social, ansiedade, depressão, narcisismo, baixa autoestima e entre outros males
Escolas do Amazonas poderão prevenir dependência tecnológica em crianças e adolescentes

Reprodução/ internet.

A divulgação de informações e a realização de ações educativas sobre a dependência tecnológica pode se tornar uma realidade nas escolas públicas e privadas do Estado do Amazonas. A ideia é propor um equilíbrio no uso das tecnologias, de forma a não comprometer o desenvolvimento emocional, social e cognitivo de crianças e adolescentes.

O texto, denominado Projeto de Lei (PL) nº 672/2025, em tramitação na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), é de autoria do deputado estadual e presidente da Casa Legislativa, Roberto Cidade (UB).

“Entendemos a necessidade de reforçarmos a união entre escolas, famílias e instituições para garantirmos que nossas crianças e adolescentes façam uso consciente da tecnologia, sem comprometer sua saúde nem seu desenvolvimento educacional. Regredir não é possível, mas estabelecer limites sim, e isso também passa pela educação”, defendeu o parlamentar.


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Conforme o documento, fica instituída, nas instituições de ensino públicas e privadas do Amazonas, de educação básica e do ensino médio, a obrigatoriedade de divulgação de informações e promoção de ações educativas sobre os riscos e impactos da dependência tecnológica, caracterizada pelo uso excessivo ou compulsivo de dispositivos digitais, como smartphones, computadores, tablets e videogames.

Entre os objetivos das ações e campanhas estão:

  • Informar e conscientizar estudantes, pais, responsáveis e profissionais da educação sobre os efeitos negativos da dependência tecnológica no desenvolvimento cognitivo, emocional, social e físico;
  • Incentivar o uso saudável, equilibrado e responsável das tecnologias digitais;
  • Orientar sobre sinais de dependência e formas de prevenção e tratamento;
  • Promover o diálogo crítico sobre o impacto das tecnologias na vida escolar e familiar.
  • Essas atividades deverão ocorrer por meio de palestras, oficinas e rodas de conversa com especialistas em saúde mental, educação e tecnologia, além da distribuição de cartilhas, vídeos, folders e outros materiais informativos.