A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) criticou a decisão da Justiça do Rio Grande do Sul, que concedeu liberdade provisória ao homem suspeito de liderar um grupo extremista. Segundo as investigações, o grupo planejava um atentado terrorista com uso de explosivos durante o show da cantora Lady Gaga, realizado no último sábado (3/5), em Copacabana, no Rio de Janeiro.
“Absurdo! O homem acusado de ser líder do grupo que planejou um atentado terrorista no show da Lady Gaga foi solto pela justiça no Rio Grande do Sul após pagar fiança”, escreveu na postagem.
Veja a publicação de Erika Hilton:
🚨 ABSURDO!
O homem acusado de ser líder do grupo que planejou um atentado terrorista no show da Lady Gaga foi solto pela justiça no Rio Grande do Sul após pagar fiança.
O grupo que ele liderava também promovia a pedofilia, a misoginia e a LGBTfobia por meio das redes sociais.…
— ERIKA HILTON (@ErikakHilton) May 4, 2025
Além do plano terrorista, os envolvidos promoviam conteúdos de pedofilia, misoginia e homofobia nas redes sociais. Em outra publicação, Erika disse:
“Novamente, criminosos foram presos por usarem as redes sociais para aliciar adolescentes, incentivar a pedofilia e propagar discurso de ódio contra mulheres e minorias”, comentou nas redes sociais.
A operação que resultou nas prisões foi coordenada pelo Ministério da Justiça e pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, que conseguiram frustrar o ataque antes de sua concretização.

Apesar da ação das autoridades, Érika Hilton alertou que a ameaça esteve próxima de virar tragédia.
“por pouco, a festa gigantesca e histórica de ontem não se tornou uma tragédia. Uma tragédia que teria, novamente, pessoas LGBTQIA+ como suas vítimas”, destacou.
A deputada reforçou a urgência da regulação das redes sociais no Brasil. Para ela, é preciso responsabilizar as Big Techs pelo ambiente propício ao extremismo virtual.
“Discursos que se transformam num grupo do discord, num desafio de autom*tilação, num est*pro virtual, num ataque a bomba, em morte”, alertou, cobrando uma resposta institucional e legislativa firme para conter essas ameaças que nascem nas redes, mas têm consequências reais e letais.
Veja na íntegra:
Novamente, criminosos foram presos por usarem as redes sociais para aliciar adolescentes, incentivar a pedofilia e propagar discurso de ódio contra mulheres e minorias.
Mas, desta vez, planejavam explodir bombas no show da Lady Gaga com o objetivo de matar pessoas LGBTQIA+,…
— ERIKA HILTON (@ErikakHilton) May 4, 2025
Suspeito é solto
Luis Fabiano da Silva, preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e por participar de plano para bombardear local do show de Lady Gaga, no último sábado na praia de Copacabana, no Rio, foi solto após pagar fiança. O homem passará por audiência de custódia nesta segunda-feira (5/5).
A soltura foi confirmada neste domingo (4/5) pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), que informou ao Metrópoles que a fiança foi arbitrada pela autoridade policial.
Operação Fake Monsters
O plano foi descoberto e interrompido pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, que deflagrou no sábado (3/5) a Operação Fake Monsters. A investigação apontou que o atentado seria executado durante o megashow gratuito da artista norte-americana, que reuniu mais de dois milhões de pessoas na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Segundo apuração da jornalista Mirelle Pinheiro, do Metrópoles, o grupo criminoso pretendia utilizar coquetéis molotov e explosivos improvisados. A ação, de caráter extremista, era motivada por ideologias de ódio, associadas a supostos rituais satânicos, e visava promover violência deliberada contra minorias.