Em declarações prévias feitas à Polícia Federal (PF), o ex-PM Ronnie Lessa, acusado de ser o assassino da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes, mencionou o envolvimento de uma pessoa com foro de prerrogativa de função.
Com essa informação, a PF enviou ao Superior Tribunal de Justiça um procedimento preparatório da delação. O acordo, porém, ainda não está concluído.
Segundo a Coluna de Juliana Dal Piva, do portal ICL Notícias, autoridades da PF estão apurando sobre possível vazamento das tratativas da delação e trabalham para que, até o momento da conclusão do acordo, não sejam surpreendidos com uma reviravolta.
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O documento do acordo não está pronto e ainda precisa ser levado à homologação no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Até o momento, a fase é de corroboração das declarações de Ronnie.
Por causa do acerto, escritório que atua na defesa de Lessa, deve deixar o caso. O escritório dos advogados Bruno Castro e Fernando Santana não vai tomar medida precipitada, mas já avisou a pessoas próximas ao ex-policial que “não atua para delatores”.