Depois de motociclistas por aplicativo realizarem uma manifestação em frente à Câmara Municipal de Manaus (CMM) pelo Projeto de Lei (PL) que regulamentava a categoria, o autor do texto, vereador Rodinei Ramos (Avante) concedeu uma coletiva de imprensa no início da tarde desta terça-feira (10/6), na casa legislativa, afirmando que vai retirar a proposta de pauta e conversar com os representantes dos trabalhadores na Comissão de Transporte da CMM.
“A situação do CNPJ, da PL que foi publicada, a gente entrou em um consenso, eu vou retirar para fazer uma nova discussão para a próxima semana. A gente vai estar discutindo com a Comissão de Transporte e mais a categoria, pra chegar em um consenso e ver o quê que é viável”, frisou o parlamentar.
O Projeto de Lei nº339/2025 apresentado por Ramos sugere abrir um canal oficial de escuta com os profissionais da categoria. A criação de um escritório para a plataforma digital vai ser o foco nessa nova conversa.
“Eles mesmo dizem que tem que ter o escritório, quando conversaram comigo na sala, tem que ter o escritório da empresa. Então, a gente precisa discutir, na realidade, não é nem tanto o escritório, mas a quantidade que eles acham ser pouco, cerca de 10 mil, e os critérios que teriam que tirar”, explicou Rodinei.
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“Vou retirar para fazer uma nova discussão com a categoria e chegar no consenso”, assegura Rodinei Ramos depois de manifesto de motociclistas por PL pic.twitter.com/CcSQ3ckuzI
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À Rede Onda Digital, Kelvin Souza representante da categoria e membro da Associação MTFrentistas e Entregadores (AMEA-AM), explicou que a conversa foi produtiva, mas as expectativas são ainda maiores com a nova reunião para tratar sobre o tema.
“Saímos satisfeitos da reunião, porém, ser satisfeito não é o mesmo que ser algo concreto. Enquanto não regulamentarem, a gente vive esse susto daqui, assusta dali, mas uma certeza que eles deram pra gente ninguém vai ser impossibilitado de trabalhar, todos vão poder trabalhar normalmente”, pontuou.
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“Saímos satisfeitos da reunião, porém enquanto não regulamentarem viveremos assustados”, informa representante de motociclistas pic.twitter.com/suKoYNwOVb
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Líder do prefeito na CMM, Eduardo Alfaia (Avante) também reconheceu e defendeu o domicílio na capital amazonense.
“Portanto com a ausência da sede aqui na cidade, essas empresas não contribuem em nada, porque você teria por obrigação do percentual que elas retêm dos trabalhadores, 25% de cada corrida, ou seja, de cada montante (…) E até mesmo quando eles (motociclistas) precisam recorrer a empresa, fazer um pleito, eles não têm um domicílio para se dirigir”, destacou o parlamentar.
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Eduardo Alfaia defende empresa para os motociclistas recorrerem em casos de necessidade pic.twitter.com/e1uNFenkFu
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A coletiva aconteceu no hall da CMM, além de Rodinei Ramos (Avante), participaram: Eduardo Alfaia (Avante) líder do prefeito na CMM, Aldenor Lima (União Brasil); Capitão Carpê (PL); Dione Carvalho (Agir); Ivo Neto (PMB); Joelson Silva (Avante); Mitoso (MDB); Paulo Tyrone (PMB); Rodinei Ramos (Avante); Rodrigo Guedes (Progressistas); Rodrigo Sá (Progressistas); Rosinaldo Bual (Agir); Saimon Bessa (União Brasil); Sérgio Baré (PRD) e Zé Ricardo (PT).