Exclusivo: David Almeida anuncia que vai debater aliança com Amazonino nas eleições deste ano

O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante) revelou, nesta terça-feira (5), que vai conversar nos próximos dias com o pré-candidato ao governo do Estado Amazonino Mendes (Cidadania) para discutir uma possível aliança visando a eleição de outubro. David acrescentou que tomará o mesmo procedimento em relação ao candidato do Solidariedade, o deputado Ricardo Nicolau, e o tucano Plínio Valério, que briga com o ex-prefeito de Manaus Arthur Neto para ser candidato ao governo.

David também ressaltou que o partido dele, o Avante será protagonista da eleição. “O partido não será coadjuvante nas eleições”, declarou. “O Avante tem a sétima maior cidade do Brasil. Essa cidade representa 55% dos eleitores do Amazonas. Fomos o partido mais votado na Câmara dos Vereadores. Temos quadros qualificados”.

Neste protagonismo eleitoral, David afirmou que o Avante tem muitas possibilidade, podendo inclusive lançar candidatura própria para o governo e para o Senado. “Podemos ainda lançar candidato a vice-governador, a senador e aí o Chico Preto pode ser nosso candidato”, disse.

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O prefeito acrescentou que, na avaliação para a escolha do candidato ao governo do Amazonas, precisa de informações sobre a aplicação dos recursos destinados à capital e a defesa da Zona Franca de Manaus.

“O próximo governador vai administrar R$ 120 bilhões, quero saber dos candidatos a governador como vão administrar os recursos para nossa cidade. Como ficará a defesa da ZFM? O jogo está aberto, não tem nada definido”.

Planejamentos

Em relação ao trabalho da prefeitura, Almeida declarou que este ano Manaus “terá a melhor infraestrutura do Brasil”, e anunciou a construção de cinco viadutos e passagens de nível. No entanto, por conta de questões climáticas, Almeida aposta que o próximo ano será marcado pela entrega do maior número de obras.

“Passamos 2021 captando recursos e fazendo planejamentos. Já conseguimos melhorias nos serviços de saúde, no trabalho e na economia. Em 2023, quando as chuvas passarem, teremos o maior número de obras”.

Daniel Amorim, da redação