David Almeida apresenta resultados e Bolsa de Crédito de Carbono na COP30

Prefeito David Almeida discursando no palco, durante COP30. (Foto: divulgação/ Dhyeizo Lemos / Semcom)
O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), destacou nesta segunda-feira (10/11) durante a COP30, em Belém (PA), os avanços da capital amazonense em sustentabilidade urbana e finanças verdes. A cidade apresentou cases concretos de adaptação climática, além da Bolsa de Créditos de Carbono da Amazônia, iniciativa pioneira que pretende movimentar até US$ 500 milhões até 2028 para projetos de preservação florestal, infraestrutura natural e ações de adaptação.
Segundo o prefeito, o objetivo é consolidar Manaus como referência em economia verde e gestão ambiental no contexto da Amazônia urbana.
Durante o painel de discussões do painel “Aliança pela Amazônia Urbana: caminhos para o desenvolvimento sustentável das cidades amazônicas”, promovido pela Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP) e pelo Consórcio Amazônia Legal, no Hub Amazônia Legal, Almeida destacou a criação de um programa de economia verde.
“Apresentamos a criação da Bolsa Crédito de Carbono Municipal, a primeira do Brasil em parceria com banco Mundial, para que nós possamos ser remunerados pelos ativos ambientais pela preservação da floresta”, afirmou David Almeida.
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Área verde preservada
Segundo dados divulgados pela Prefeitura de Manaus, mais de 90% do território da capital está preservado com vegetação nativa, ao mesmo tempo em que avança em infraestrutura. O prefeito destacou o uso de ecobarreiras, que retêm cerca de 300 toneladas de resíduos por mês nos igarapés, evitando a poluição do rio Negro.
Desde 2021, 46 mil novas árvores foram plantadas na cidade, sendo 26 mil apenas em 2025, ampliando áreas verdes.
Outro projeto apresentado pelo prefeito foi o primeiro aterro sanitário 100% público e técnico da região Norte, com 67 hectares e capacidade para processar 2.600 toneladas de resíduos por dia. A estrutura possui quatro camadas de impermeabilização e reduz significativamente as emissões de metano e os riscos ambientais.
No saneamento básico, Manaus registrou um avanço expressivo: de 16% em 2021 para até 40% até o fim de 2025, resultado que amplia os indicadores de saúde ambiental.
Em 2025, Manaus concluiu o Plano Municipal de Ação Climática, alinhado às metas do Acordo de Paris, com estratégias voltadas à mitigação de emissões e adaptação às mudanças do clima.






