O trabalho da oposição ao Prefeito de Manaus David Almeida (Avante) para implantar a CPI da Semcom, que deve apurar a denúncia sobre pagamento em dinheiro a um portal de notícias da capital, pode terminar frustrado para os oposicionistas na Câmara Municipal de Manaus (CMM).
Em entrevista exclusiva para a reportagem da Rede Onda Digital, o autor do pedido de CPI na CMM, em ano de eleição, vereador William Alemão (Cidadania), revelou a frustração com os bastidores da pré-instauração da comissão e com o fortalecimento da base do prefeito em uma possível condução da CPI.
“Realmente a CPI está caminhando quase para um abismo. Demorou muito para o presidente Caio [André – UB] fazer a reunião dos líderes. Nesse momento, a maior quantidade de líderes está na base do prefeito. Não sei se vai reverter para a semana que vem, e eu vou seguir lutando pela CPI”, explicou Alemão.
A frustração do vereador ocorre devido ao atraso de duas semanas para a instauração da comissão. Na primeira semana, o rito de abertura da implantação não ocorreu por conta da votação do empréstimo para a Prefeitura no valor de R$ 580 milhões, que acabou se estendendo por algumas horas. Nesta semana, o plenário da CMM não está funcionando por conta do feriado do Dia do Trabalhador.
Base unida
De acordo com informações obtidas pela reportagem, o atraso fez os líderes partidários – de maioria da base do prefeito – se unirem e se organizarem para tirar os principais cargos da comissão investigadora das mãos da oposição.
“Estou bastante frustrado, inclusive, com isso tudo. Porque venho cobrando já há três semanas para que isso acontecesse [instauração da CPI] que nós definíssemos e começássemos a trabalhar, coisa que não aconteceu ainda, infelizmente”, lamentou.
Sai das minhas mãos
Agora desacreditado, Alemão almejava a presidência para conduzir o instrumento de investigação de forma isenta.
“Acredito que precisa ter uma linha de investigação e acredito que precisamos dar a população, como um todo, uma resposta. Mas aí sai das minhas mãos, porque justamente essa reunião dos líderes é a maioria que vai vencer”, disse.
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Em entrevista exclusiva para a reportagem da Rede Onda Digital, o autor do pedido de CPI na CMM, em ano de eleição, vereador William Alemão (Cidadania), revelou a frustração com os bastidores da pré-instauração da comissão e com o fortalecimento da base do prefeito em uma possível condução da CPI.
“Realmente a CPI está caminhando quase para um abismo. Demorou muito para o presidente Caio [André – UB] fazer a reunião dos líderes. Nesse momento, a maior quantidade de líderes está na base do prefeito. Não sei se vai reverter para a semana que vem, e eu vou seguir lutando pela CPI”, explicou Alemão.
A frustração do vereador ocorre devido ao atraso de duas semanas para a instauração da comissão. Na primeira semana, o rito de abertura da implantação não ocorreu por conta da votação do empréstimo para a Prefeitura no valor de R$ 580 milhões, que acabou se estendendo por algumas horas. Nesta semana, o plenário da CMM não está funcionando por conta do feriado do Dia do Trabalhador.
Base unida
De acordo com informações obtidas pela reportagem, o atraso fez os líderes partidários – de maioria da base do prefeito – se unirem e se organizarem para tirar os principais cargos da comissão investigadora das mãos da oposição.
“Estou bastante frustrado, inclusive, com isso tudo. Porque venho cobrando já há três semanas para que isso acontecesse [instauração da CPI] que nós definíssemos e começássemos a trabalhar, coisa que não aconteceu ainda, infelizmente”, lamentou.
Sai das minhas mãos
Agora desacreditado, Alemão almejava a presidência para conduzir o instrumento de investigação de forma isenta.
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