O 7 de Setembro deste ano está repleto de história. São 200 anos de Brasil independente de Portugal, mote que está orientando o desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, na próxima quarta-feira (7), pela manhã.
A Marinha do Brasil é uma das Forças Armadas que tradicionalmente participa do desfile. Detalhes foram antecipados pelo contra-almirante Gustavo Calero Garriga Pires, comandante de Operações Marítimas e Proteção da Amazônia Azul.
O contra-almirante destacou a parada Naval da Marinha, no Rio de Janeiro.
“Nós teremos também, neste 7 de Setembro, uma parada naval com nossos navios da esquadra brasileira e de guerra de marinhas amigas, que foram convidadas para a celebração. A parada naval vai ocorrer no mesmo dia no litoral da cidade do Rio de Janeiro, começando no início da manhã, no Recreio dos Bandeirantes, e seguindo por toda a orla até a praia do Leme’’.
Além da participação da Marinha nas comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil, o contra-almirante Pires detalhou ainda o pleito do Brasil, junto ao Conselho de Limites da Plataforma Continental da ONU, de ampliar a extensão da Amazônia Azul.
Rica em recursos naturais e minerais como o petróleo do pré-sal, a Amazônia Azul assemelha-se a uma “moldura” da costa brasileira, em direção ao Oceano Atlântico.
No dia 7 o presidente Jair Bolsonaro participará de uma série de atos políticos que visam dar fôlego a campanha reeleitoral dele, sendo que a concentração de apoiadores nas proximidades do desfile dos navios da Marinha e um sobrevoo da Esquadrilha da Fumaça estão entre os pontos criticados por quem considera estes atos golpistas.