Em conversa nesta sexta, 1º, com o G1, o advogado Cezar Bitencourt, responsável pela defesa do ex-ajudante de ordens Mauro Barbosa Cid, afirmou que o militar não fez acusações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro nos depoimentos dados até aqui à Polícia Federal.
Bitencourt afirmou:
“Estão colocando palavras que não tem no [depoimento do] Cid. Acusações a Bolsonaro que não existem. Esse problema que você falou da compra e da recompra das joias. O Cid assumiu tudo. Não colocou Bolsonaro em nada. Não tem nenhuma acusação de corrupção, envolvimento de Bolsonaro, envolvimento ou suspeita de Bolsonaro. A defesa não está colocando o Cid contra Bolsonaro”.
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Nos últimos dias, Cid depôs à PF por mais de 20 horas, em pelo menos três dias diferentes. O conteúdo de todo esse depoimento ainda é mantido sob sigilo, por isso não é possível conferir a versão divulgada pela defesa.
O advogado também afirmou que o tenente-coronel lhe falou sobre os pagamentos que efetuava para a família Bolsonaro, e como ele não implicou o ex-presidente em nada até o momento. Ele disse:
“E o que ele [Cid] pegava em dinheiro e pagava as contas do Bolsonaro do presidente , do ex-presidente, ele disse claramente. Eu perguntei pra ele. Era da aposentadoria dele [Bolsonaro] e daquilo que ele recebia como presidente. Esse era o dinheiro que o Cid movimentava.
Eu perguntei expressamente para ele, e nem está no depoimento público. Ele pegava o dinheiro do presidente, dos honorários dele como presidente, vencimentos, e da aposentadoria, que dá em torno de R$ 70 mil. Esse era o dinheiro que o Cid pagava as contas dele, em dinheiro, porque ele não gostava, não tem cartão de crédito”.
Apesar do teor das declarações do advogado, intensificaram-se nos últimos dias especulações de que Mauro Cid está tentando uma delação premiada junto à Polícia Federal.
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Bitencourt afirmou:
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Eu perguntei expressamente para ele, e nem está no depoimento público. Ele pegava o dinheiro do presidente, dos honorários dele como presidente, vencimentos, e da aposentadoria, que dá em torno de R$ 70 mil. Esse era o dinheiro que o Cid pagava as contas dele, em dinheiro, porque ele não gostava, não tem cartão de crédito”.
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