O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL-AM) se posicionou contra o decreto do presidente Lula (PT) que limita o registro e aquisição de armas de fogo, durante sua participação na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) na quarta-feira (22/5).
“Cruel o que esse governo faz, não só com os Cacs, ele é contra a segurança pública no país. O exército já não consegue prestar um bom serviço e agora o governo reduz o número de armas para policiais militares”, declarou.
Conforme o parlamentar, o Brasil é o país com o maior número de mortes de policiais no mundo, e lamentou a postura do atual governo em relação à classe. Ele argumentou que o Projeto de Decreto Legislativo nº.3 surge como uma correção necessária diante das políticas implementadas pelo governo.
“O governo do PT não entende nada de segurança pública, tanto que não tem um projeto nesse governo de segurança pública. E para gerar uma cortina de fumaça o PT escolhe alguns inimigos e, escolheu os Cacs porque eles votaram no Bolsonaro”, disse.
📌Alberto Neto critica decreto que limita aquisição de armas de fogo: "O governo do PT não entende nada de segurança pública" pic.twitter.com/JsSEeH0QH4
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) May 23, 2024
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Ele também criticou a restrição de acesso aos estandes de tiro proposta pelo governo.
“É cruel impedir os Cacs de praticar tiro e, agora, restringir também o acesso dos policiais militares. Essa medida coloca em risco a segurança desses profissionais, que precisam estar preparados para se defender em situações de perigo”, continuou.
De acordo com Capitão Alberto Neto, o governo exige que os Cacs desmontem suas armas antes de se deslocarem para os estandes de tiro, o que os torna vulneráveis a ataques durante o trajeto. Ele criticou essa exigência e anunciou o apoio ao Projeto de Decreto Legislativo para revogar essas medidas que considera prejudiciais à segurança no país.
“É inaceitável que o governo adote medidas tão cruéis que comprometem a segurança dos Cacs e dos policiais militares. Vamos votar a favor da suspensão desses decretos e lutar por políticas que realmente protejam a população brasileira”, concluiu Capitão Alberto Neto.