O presidente Jair Bolsonaro (PL) abriu a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira (20), com um discurso no qual destacou os feitos econômicos do governo dele, a força do agronegócio brasileiro e fez críticas aos governos de esquerda citando números da corrupção na Petrobras. Outro ponto que recebeu ênfase de Bolsonaro no discurso foi a política de meio ambiente do País que tem, segundo ele, dois terço de sua área intacta.
“Na Amazonia mais de 80%% da floresta está intocada. Ao contrário do que diz a mídia. É fundamental cuidar do meio ambiente, mas não esquecer das pessoas”, disse, citando indígenas e ribeirinhos cuja “sobrevivência depende de alguma exploração da floresta”, destacou
Bolsonaro também destacou as ações do governo brasileiro durante a pandemia da Covid-19 lembrando que concedeu auxílio emergencial para mais de 68 milhões de pessoas e lançou o maior programa de imunização do mundo, com mais de 80% da população estando vacinada. “Todos se vacinaram voluntariamente”, destacou
Os principais feitos citados por Bolsonaro sobre economia diz respeito aos últimos meses, quando o preço dos combustíveis caíram após pressão para os governadores de estado baixarem as alíquotas de ICMS e a retomada no nível de empregos formais. “Somos um país que faz desenvolvimento sustentável e inclusivo, mas fazendo as reformas necessárias para garantir a qualidade de vida do nosso povo”, afirmou.
Bolsonaro também aproveitou o momento para criticar os governo petistas e associa-los a corrupção sistêmica, sobretudo na figura do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas de intenção de votos para a eleição de outubro.”A corrupção na Petrobras chegou a R$ 170 milhões e tivemos que pagar indenização aos acionistas norte-americanos por conta destes governos cujo chefe foi condenado em três instâncias da Justiça”, disse
Outros pontos citados pelo presidente como grandes obras do governo dele foram o índice de digitalização do Pais – “Somos pioneiro na implantação da tecnologia 5G” -, a agenda de privatizações e concessões, a transposição do rio São Francisco e os marcos regulatório do saneamento, ferrovias e gás natural. “Todas reformas feitas com o apoio do Congresso Nacional”, destacou o presidente fazendo um afago ao Centrão, grupo de partidos políticos que lhe dão sustentação no Congresso Nacional.
O presidente agora cumpre agendas em Nova York e na volta ao Brasil, na quinta-feira (22), deverá fazer uma escala em Manaus para fazer um ato de campanha no município do Careiro da Várzea.