Durante um jantar de gala em Washington neste domingo (19/01), na véspera da posse de Donald Trump, a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro fez uma videochamada com o marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Impedido de comparecer ao evento por ter passaporte retido pela Justiça, o ex-presidente será representado pela família e por paramentares aliados.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) registrou o momento e publicou o vídeo nas redes sociais. Na gravação, Michelle e Eduardo mostram o local para Bolsonaro, que sorri e acena para eles.
“Essa maldade vai acabar. Podem anotar”, escreveu deputado na publicação.
Veja o vídeo:
📌 Bolsonaro assiste jantar de gala às vésperas da posse de Trump por videochamada pic.twitter.com/HZ0eCSggvC
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) January 20, 2025
Ainda no domingo, Michelle e Eduardo se encontraram com o presidente argentino Javier Milei e à Secretária-Geral Karina Milei, irmã dele.
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Bolsonaro é impedido de ir à posse de Trump
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) negou devolução do passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para comparecer à posse de Trump. A Procuradoria-Geral da República (PGR) também negou devolução do passaporte.
Como justificativa, o STF afirmou que a defesa do ex-presidente não apresentou um documento oficial comprovando o convite para a posse do presidente dos Estados Unidos, conforme solicitado em decisão anterior. A defesa apenas reiterou a veracidade de um e-mail não oficial.
Outro ponto levado em consideração foi que a viagem pretendida tinha fins estritamente particulares e não apresentava um interesse público que justificasse a revogação das medidas cautelares. A ausência de necessidade básica ou interesse público relevante foi destacada.
A decisão destacou, que o ex-presidente pode proceder “da mesma maneira como vem defendendo a fuga do país e o asilo no exterior para os diversos condenados com trânsito em julgado pelo plenário do STF, em casos conexos à presente investigação”.
Além disso, o documento ressalta que Bolsonaro manifestou apoio à fuga de outros condenados e à sua permanência no exterior para evitar a aplicação da lei penal.
O documento afirma que permanecem os requisitos de necessidade e adequação para manutenção das medidas cautelares impostas ao investigado.