Em evento com brasileiros na Flórida na terça, 14, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que pode voltar ao Brasil no dia 29 deste mês, e que seu retorno vai depender da situação no país para se concretizar.
Ele disse:
“Eu sempre marco uma data para voltar, a data agora marcada é 29 deste mês. Quando falta uma semana, a gente estuda a situação, como é que tá o Brasil, como estão os contatos aqui”.
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PF estuda pedir prisão de Bolsonaro caso ele não volte ao Brasil até abril
O ex-presidente também admitiu que pode se tornar inelegível no futuro próximo, devido a ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre a reunião que teve em Brasília com embaixadores, na qual fez críticas, sem provas, ao sistema de votação brasileiro. Ao ser perguntado se poderia tentar concorrer a presidente em 2026, Bolsonaro disse:
“Existe essa possibilidade de inelegibilidade sim. A questão de prisão, só se for uma arbitrariedade”.
Bolsonaro também é investigado junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) por suposto envolvimento nos atos golpistas em Brasília em 8 de janeiro, e pela Polícia Federal no recente escândalo envolvendo as joias da Arábia Saudita.
Ainda no mesmo, o ex-mandatário também afirmou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não será candidata a cargo no Executivo. Ao ser perguntado sobre a ideia do PL sobre lançar candidatura de Michelle, Bolsonaro disse que ela teria “ficado revoltada” com a ideia. Ele disse que a esposa “não é candidata para o executivo”, mas não negou a possibilidade de ela se candidatar a deputada federal ou senadora.
Michelle Bolsonaro também compareceu ao evento. Ela viajou ontem para os Estados Unidos.
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