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Em áudio, Cid cita 25 mil dólares para Bolsonaro e venda de joias e itens, diz PF

Mensagem em áudio do ex-ajudante de ordens da presidência menciona leilão de itens e kit de joias que foi devolvido por Bolsonaro.

A Polícia Federal citou um único áudio obtido na investigação da venda ilegal de presentes oficiais recebidos pelo governo Jair Bolsonaro que mostra o ex-ajudante de ordens Mauro Cid citando o ex-presidente e 25 mil dólares que deveriam ser endereçados a ele, “em cash”. O áudio serviu como uma das bases para a realização de operação da PF hoje, contra Cid, seu pai, o general Mauro Cesar Lourena Cid, e outros aliados de Bolsonaro, autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Segundo o inquérito, a mensagem foi enviada por Mauro Cid  por WhatsApp ao assessor especial de Jair Bolsonaro, Marcelo Câmara. Nele, Cid afirma que seu pai estaria com 25 mil dólares – “possivelmente pertencentes a Jair Bolsonaro”, de acordo com a PF.

O áudio diz:

“Tem vinte e cinco mil dólares com meu pai. Eu estava vendo o que, que era melhor fazer com esse dinheiro levar em ‘cash’ aí. Meu pai estava querendo inclusive ir ai falar com o presidente (…) E aí ele poderia levar. Entregaria em mãos. Mas também pode depositar na conta (…). Eu acho que quanto menos movimentação em conta, melhor né? (…)”.


Leia mais:

Operação da PF investiga pai de Cid e aliados de Bolsonaro por desvios de joias

Mauro Cid movimentou R$ 3,2 milhões em 7 meses, segundo Coaf


Câmara responde, em mensagem de texto, sobre esse assunto. Diz: “Melhor trazer em cash“. Em seguida, manda uma outra mensagem: “Ok ciente“.

Também em mensagem direcionada a Câmara, Cid diz que não conseguiu vender, nos Estados Unidos, as esculturas douradas em formato de palmeira e de barco, recebidas por Bolsonaro no exercício da Presidência da República em visita ao Bahrein. Ele diz:

“(…) aquelas duas peças que eu trouxe do Brasil: aquele navio e aquela árvore; elas não são de ouro. Elas têm partes de ouro, mas não são todas de ouro (…) Então eu não estou conseguindo vender. Tem um cara aqui que pediu para dar uma olhada mais detalhada para ver o quanto pode ofertar (…) eu preciso deixar a peça lá (…) pra ele poder dar o orçamento. Então eu vou fazer isso, vou deixar a peça com ele hoje (…)”.

Ainda no áudio, Mauro Cid compartilha com Marcelo Câmara informações sobre um “kit”, contendo um relógio, que iria a leilão no dia 7 de fevereiro de 2023. A PF identificou esse kit como o conjunto de joias masculinas que Bolsonaro recebeu da Arábia Saudita, e que o TCU (Tribunal de Contas) determinou que fosse devolvido meses depois.

Cid diz:

“(…) o relógio aquele outro kit lá vai, vai, vai pro dia sete de fevereiro, vai pra leilão. Aí vamos ver quanto que vão dar (…)”.

No inquérito, a PF também fala de indícios de que joias foram levadas para o exterior durante viagens presidenciais em aeronave da Força Aérea Brasileira. Um dos casos ocorreu em uma viagem para os Estados Unidos em junho de 2022. Na ocasião, Cid se separou da comitiva presidencial e vendeu dois relógios de luxo por 68 mil dólares. Esse valor foi depositado na conta de seu pai no exterior, o general Cid.

Em outra viagem realizada em 30 de dezembro de 2022, quando Bolsonaro deixou o país antes da posse de Lula, também foram transportadas joias posteriormente colocadas à venda nos Estados Unidos.

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A Polícia Federal citou um único áudio obtido na investigação da venda ilegal de presentes oficiais recebidos pelo governo Jair Bolsonaro que mostra o ex-ajudante de ordens Mauro Cid citando o ex-presidente e 25 mil dólares que deveriam ser endereçados a ele, “em cash”. O áudio serviu como uma das bases para a realização de operação da PF hoje, contra Cid, seu pai, o general Mauro Cesar Lourena Cid, e outros aliados de Bolsonaro, autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Segundo o inquérito, a mensagem foi enviada por Mauro Cid  por WhatsApp ao assessor especial de Jair Bolsonaro, Marcelo Câmara. Nele, Cid afirma que seu pai estaria com 25 mil dólares – “possivelmente pertencentes a Jair Bolsonaro”, de acordo com a PF.

O áudio diz:

“Tem vinte e cinco mil dólares com meu pai. Eu estava vendo o que, que era melhor fazer com esse dinheiro levar em ‘cash’ aí. Meu pai estava querendo inclusive ir ai falar com o presidente (…) E aí ele poderia levar. Entregaria em mãos. Mas também pode depositar na conta (…). Eu acho que quanto menos movimentação em conta, melhor né? (…)”.


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“(…) aquelas duas peças que eu trouxe do Brasil: aquele navio e aquela árvore; elas não são de ouro. Elas têm partes de ouro, mas não são todas de ouro (…) Então eu não estou conseguindo vender. Tem um cara aqui que pediu para dar uma olhada mais detalhada para ver o quanto pode ofertar (…) eu preciso deixar a peça lá (…) pra ele poder dar o orçamento. Então eu vou fazer isso, vou deixar a peça com ele hoje (…)”.

Ainda no áudio, Mauro Cid compartilha com Marcelo Câmara informações sobre um “kit”, contendo um relógio, que iria a leilão no dia 7 de fevereiro de 2023. A PF identificou esse kit como o conjunto de joias masculinas que Bolsonaro recebeu da Arábia Saudita, e que o TCU (Tribunal de Contas) determinou que fosse devolvido meses depois.

Cid diz:

“(…) o relógio aquele outro kit lá vai, vai, vai pro dia sete de fevereiro, vai pra leilão. Aí vamos ver quanto que vão dar (…)”.

No inquérito, a PF também fala de indícios de que joias foram levadas para o exterior durante viagens presidenciais em aeronave da Força Aérea Brasileira. Um dos casos ocorreu em uma viagem para os Estados Unidos em junho de 2022. Na ocasião, Cid se separou da comitiva presidencial e vendeu dois relógios de luxo por 68 mil dólares. Esse valor foi depositado na conta de seu pai no exterior, o general Cid.

Em outra viagem realizada em 30 de dezembro de 2022, quando Bolsonaro deixou o país antes da posse de Lula, também foram transportadas joias posteriormente colocadas à venda nos Estados Unidos.

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda DigitalJornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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