Adriano Fogassa Almeida, preso nesta segunda-feira (14) suspeito de matar o empresário Rafael Moura Cunha, em dezembro de 2021, confessou à polícia ter ficado “no prejuízo” após cometer o crime bárbaro.
De acordo com titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), o suspeito alegou que foi contratado por Julian Larry Barbosa Soares, então sócio da vítima, após indicação de outro criminoso, identificado como Alinelson Pereira, vulgo Coringa.
Leia mais:
Em suposto ‘print’, Gil Romero diz que esposa sabia que jovem morta estava grávida dele
Homem é executado com mais de 20 tiros na frente de casa, em Manaus
Ainda em seu depoimento, Adriano afirmou ter ficado no prejuízo por ter recebido apenas R$1 mil, já que não teve tempo de receber o restante do dinheiro pelo fato dos demais envolvidos terem sido presos antes de concluir o pagamento.
Aos policiais, o homem também relatou ter estudado a rotina da vítima, bem como os horários em que chegava e saia do estabelecimento em que era dono, o carro que usava e até as roupas que costumava utilizar no dia a dia.
De acordo com a polícia, a morte de Rafael foi motivada pela ganância do ex-sócio, que queria ser o único dono do empreendimento. Além disso, foi constatada uma dívida de aproximadamente R$400 mil de Julian com a vítima, o que teria pesado para a encomenda do crime.