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Quatro homens morrem após ataque a tiros na zona Oeste de Manaus

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Um ataque a tiros resultou na morte de quatro homens e um ferido, na noite desta terça-feira (26/03), em um terreno nas proximidades do porto hidroviário do São Raimundo, na zona Oeste de Manaus. O local é usado para abrigar moradores de rua.

Segundo apurou a Rede Onda Digital, o caso aconteceu por volta das 18h. Homens chegaram em dois carros para uma reunião e expulsaram as pessoas em situação de rua. Em seguida, seis indivíduos se aproximaram e começaram atirar.

Adrian Baiatones Costa, de 22 anos, Gean da Cruz Lopes, de 27 anos, Gerivan da Silva Garone, de 25 anos, e Fabrício Martins de Seixas, de 27 anos, morreram no tiroteio. O corpo de Fabrício estava em uma área mata.

Três dos feridos ainda foram socorridos para o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) São Raimundo. João Pedro Melo, de 19 anos, foi levado com vida para o mesmo SPA e sobreviveu. Outro homem desconhecido conseguiu fugir sem ferimentos.

Conforme levantamentos da polícia, uma disputa interna da facção criminosa Comando Vermelho (CV) pode está por trás das mortes. Isso porque, um racha opõe “PH” e “Gama”, faccionados que brigam por pontos de drogas na região.

Segundo relatos, o ataque foi promovido por Adalberto Salomão Guedes da Silva; o “Professor” ou “Reis dos Túneis”; Fabrício, vulgo “FB”; Pedro Henrique, chamado “PH”; “Dibala”, e outros dois faccionados não identificados.

Após o ataque, queima de fogos foram realizadas em algumas zonas de Manaus. Informações indicam que o foguetório seria em comemoração ao aniversário do traficante Alan Sérgio Martins Batista, o “Índio”, ex-integrante da extinta facção criminosa Família do Norte (FDN) e atual membro do CV.


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Depois de ganhar liberdade da Justiça em 2017, o traficante fugiu para o Rio de Janeiro, e passou a comandar o trabalho da facção no Complexo do Alemão. Não há informações oficiais se as mortes e foguetório estariam relacionados ao traficante.

Os corpos das vítimas foram removidos para o Instituto Médico Legal (IML). O caso será investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS).

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