Quarto suspeito de envolvimento na morte do empresário é preso no Pará

Empresário Estevão Neves Pinto morto a tiro em Castanhal — Foto: Redes Sociais
A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (23/9), em Castanhal, nordeste do Pará, o quarto suspeito de participação no assassinato do empresário Estevão Neves Pinto, morto a tiros no dia 5 de setembro. O homem foi identificado como João Vitor das Chagas Souza e, segundo as investigações, seria o piloto da motocicleta usada no crime.
De acordo com a polícia, durante o interrogatório, João Vitor confessou a participação no homicídio e revelou detalhes sobre a execução. Em nota, a defesa do suspeito informou que, ao tomar conhecimento do mandado de prisão, adotou as medidas legais cabíveis e ressaltou que a apresentação do cliente à polícia foi espontânea.
Prisões anteriores
Antes da captura de João Vitor, outros três suspeitos já haviam sido presos. Em 11 de setembro, Rafael Mota Ribeiro, apontado como mandante do crime e sócio da vítima, e outro homem suspeito de ser o autor dos disparos foram detidos em municípios do Pará. Rafael chegou a comparecer ao velório do empresário antes de ser preso.
Em 16 de setembro, a irmã de Rafael, Brenda Ribeiro, foi presa no estado da Paraíba. De acordo com as investigações, ela teria fornecido a arma de fogo e a motocicleta usadas na execução.
A defesa de Rafael Ribeiro informou, em nota, que solicitou à Polícia Civil o acesso integral ao inquérito para prestar esclarecimentos mais detalhados. A defesa de Brenda ainda não se manifestou.
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O crime
Estevão Neves Pinto foi assassinado com um tiro na nuca quando deixava as filhas na escola, em Castanhal. O crime aconteceu na manhã do dia 5 de setembro, em frente à unidade de ensino, e foi presenciado pelas crianças.
Segundo a Polícia Militar, dois homens em uma motocicleta vermelha se aproximaram do carro do empresário. Um deles desceu e atirou, fugindo em seguida pela BR-316, em direção a Belém. As aulas da escola foram suspensas no dia do crime.
Investigações
A Polícia Civil, em conjunto com o Núcleo de Apoio à Investigação (NAI), continua as diligências para esclarecer todos os detalhes do homicídio. Os suspeitos já detidos devem responder por homicídio qualificado e permanecem à disposição da Justiça.
*com informações de g1
