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Quarteto é condenado por estrangular adolescente em Manaus; penas somam 67 anos de prisão

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A 3ª Vara do Tribunal do Júri de Manaus condenou quatro réus acusados do assassinato do adolescente Cristóvão Vasconcelos dos Santos, no dia 6 de abril de 2018. Os quatro condenados tiveram participação na morte por estrangulamento e que teve o corpo abandonado em área do bairro Tarumã. As penas somam 67 anos de prisão.

Carlos Freire de Mendonça foi condenado a 19 anos de prisão; Marcell Tavares de Souza e Deigrison Batalha Frazão, a 17 anos; e Levi da Silva Machado recebeu pena de 14 anos. O julgamento dos réus começou na quarta-feira (8) e a sentença foi lida às 18h da última sexta-feira (10).

Dos quatro réus, somente Carlos Freire de Mendonça estava preso, por outro processo. Por isso, iniciou imediatamente o cumprimento provisório da pena. Marcell Tavares de Souza e Deigrison Batalha Frazão respondiam ao processo em liberdade, mas, com a condenação de 17 anos, o magistrado também decretou a prisão deles ainda em plenário para o início do cumprimento provisório da pena. Como teve uma pena abaixo de 15 anos, Levi da Silva Machado vai poder recorrer da sentença em liberdade.

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A sessão de julgamento popular para julgar a Ação Penal n.º 0638634-98.2018.8.04.0001 foi presidida pelo juiz de direito titular da 3.ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Henrique Jardim Silva. O Ministério Público do Estado do Amazonas esteve representado pelo promotor de Justiça Walber Nascimento, que teve como assistentes os advogados Cristiane Vasconcelos dos Santos e Márcio Figueiredo Pessoa.

De acordo com o inquérito policial que originou a denúncia do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), no dia 6 de abril de 2018, Cristóvão estava à frente de sua residência, no bairro Alvorada, quando um veículo de cor prata aproximou-se dele e parou. Do carro, conforme a denúncia, saíram Carlos Freire de Mendonça, Deigrison Batalha Frazão e Levi da Silva Machado, que detiveram o adolescente e o colocaram à força dentro do veículo, conduzido por Marcell Tavares de Souza.

Consta dos autos que o carro saiu do local com a vítima em poder dos quatro acusados, ocasião em que Deigrison aplicou em Cristóvão o golpe de estrangulamento conhecido como “mata-leão”, enquanto Levi o auxiliava, segurando a vítima para que esta não pudesse opor resistência. Cristóvão teria perdido os sentidos e Deigrison permaneceu asfixiando a vítima, causando-lhe a morte.

Após o crime, os acusados jogaram o corpo do jovem para fora do carro em local ermo do bairro Tarumã, próximo à Praia Dourada, na zona Centro-Oeste da cidade. Em 22 de agosto de 2018, Carlos Freire de Mendonça foi preso em flagrante por tráfico de drogas, ocasião em que confessou sua participação na morte de Cristóvão, delatou os demais comparsas e apontou para os policiais o local onde abandonaram o corpo de Cristóvão.
Segundo a denúncia do Ministério Público, Cristóvão foi morto, porque dias antes roubara uma motocicleta de um professor de uma academia frequentada pelos acusados Marcell Tavares de Souza, Deigrison Batalha Frazão e Carlos Freire de Mendonça, os quais alegam ser “faixa preta” de jiu-jitsu.

Das sentenças, cabem apelação.

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