Um professor de vôlei do Colégio Adventista, localizado em São Caetano do Sul, no ABC paulista, é suspeito de abusar de uma aluna de 11 anos. A denuncia foi feita pela mãe da menina, após a mesma ter visto mensagens cunho sexual que o homem mandava para sua filha.
De acordo com informações, antes da mãe saber dos abusos, a jovem decidiu procurar a diretoria da escola para denunciar o professor. A diretora da escola teria orientado a menina a voltar para sala de aula e disse que chamaria os seus pais, porém, a reunião entre a direção e os pais da aluna nunca ocorreu.
A mãe da aluna relatou que ficou sabendo do episódio de assédio por mães de colegas da filha. Ela já teria observado que a sua filha estava se comportando de forma estranha.
Em conversa com o pai da menina, os dois decidiram mexer no celular da jovem. No aparelho, acharam conversas e chamadas de vídeo da menina com o professor.
Nas conversas, o homem, de aproximadamente 30 anos, faz menção a beijar a criança. Além disso, a menina já teria comentado com as amigas que já haviam se beijado.
Com as provas, os responsáveis pela criança procuraram a Polícia Militar. Segundo a corporação, o pai da menina é sargento da PM.
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De acordo com os pais da criança, quando foram questionar a escola, houve omissão por parte da instituição de ensino, que não quis se posicionar.
Segundo a mãe, a filha permanece assustada e não deixa nenhuma figura masculina chegar perto, nem mesmo seu pai.
Em nota, o Colégio Adventista informou que o profissional suspeito do abuso é terceirizado e que ele foi afastado das atividades.
Leia a nota da escola:
“O Colégio Adventista São Caetano do Sul informa que teve conhecimento do fato, tomou providências para que o profissional terceirizado envolvido fosse afastado imediatamente, deu início às apurações internas e colabora com as investigações das autoridades competentes.
O colégio está dando todo apoio à família e reitera seu compromisso em combater qualquer forma de abuso.
A instituição de ensino está à disposição da comunidade escolar e das autoridades para mais informações.”