A policial civil Akerna Chagas foi agredida durante uma confusão envolvendo um policial militar nesta quarta-feira (7/5), no Condomínio São José do Rio Negro, localizado na Avenida Humberto Calderaro, bairro Adrianópolis, zona Centro-Sul de Manaus. O caso mobilizou equipes das forças de segurança e gerou repercussão após a confirmação de que a agressão partiu de um membro da Polícia Militar, que, no momento, estava fora de serviço.
De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas, Bruno Fraga, o caso não representa um conflito institucional entre a Polícia Civil e a Polícia Militar. Segundo ele, o policial militar envolvido tentou forçar a entrada no condomínio, o que motivou a intervenção da policial civil. Na tentativa de se desvencilhar da abordagem, o militar acabou atingindo o rosto de Akerna com o antebraço.
“O policial militar não estava de serviço. Ele foi orientado a deixar o condomínio porque, segundo as informações, ele teria invadido a propriedade, que é privada. No momento em que tentou se desvencilhar da abordagem, acabou atingindo com o antebraço o rosto da policial” afirmou Fraga.
Veja a entrevista:
De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas, Bruno Fraga, o caso não representa um conflito institucional entre a Polícia Civil e a Polícia Militar. Segundo ele, o policial militar envolvido tentou forçar a entrada no condomínio, o que motivou a intervenção da… pic.twitter.com/xjFaNpKGxf
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) May 8, 2025
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O delegado também reforçou que o episódio está sendo tratado como um incidente isolado, e que as instituições de segurança seguem trabalhando em harmonia.
“A gente não está diante de nenhum problema institucional entre a Polícia Militar e a Polícia Civil. Somos instituições da segurança pública e trabalhamos sempre um ajudando o outro. Houve um caso isolado e os procedimentos estão sendo realizados pelo delegado de plantão. As pessoas estão sendo ouvidas e o caso será encaminhado à Justiça” completou.
Os dois envolvidos, acompanhados de seus respectivos advogados, foram levados ao 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde os procedimentos legais estão sendo conduzidos. Tanto a policial civil quanto o policial militar devem prestar depoimento ainda nesta quarta-feira para esclarecer os fatos e dar prosseguimento à investigação.