Polícia deve pedir relação de profissionais de plantão no SPA Alvorada, diz advogado de paciente agredida

Foto: Rede Onda Digital
Ezaquiel Leandro, advogado da cabeleireira Rose Sobrinho, afirmou nesta segunda-feira (29/12) que a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) deve pedir a relação de profissionais que estariam de plantão no sábado (27/12), dia em que a mulher foi agredida pelo suposto médico Adriel Neves, no SPA Alvorada, na zona Centro-Oeste de Manaus.
O caso foi registrado no 10º Distrito Integrado de Polícia (DIP) e é acompanhado pela defesa da vítima.
“O delegado disse que, de maneira imediata, vai protocolar no SPA do Alvorada, requerendo as informações dos médicos, que estavam de serviço ali, a partir das 13h40 do dia 27 de dezembro, infelizmente isso aconteceu e a gente repudia com muita veemência”, informou o advogado da vítima.
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De acordo com a defesa, ao ser questionado, o diretor do SPA teria se recusado a informar os nomes dos médicos de plantão, alegando não saber quem estava trabalhando na unidade. “É estranho que um diretor não saiba quem são as pessoas que atuam no hospital sob sua responsabilidade”, afirmou o advogado.
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Ainda conforme a defesa, Adriel seria um acadêmico de Medicina, que estaria atuando de forma irregular na unidade. O advogado também citou a possível existência de omissão de socorro, além de agressão física e dano patrimonial, já que a vítima teria sido atacada de forma violenta, conforme mostram vídeos amplamente divulgados nas redes sociais.
Segundo o advogado, Adriel foi expulso da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) em processo disciplinar.
“O que existe são comentários na internet. Alguns podem ser verdadeiros, outros não. A investigação vai esclarecer se, de fato, trata-se da mesma pessoa”, destacou.
Ainda de acordo com a defesa, Rose Sobrinho buscava atendimento para a mãe, uma idosa que apresentava pressão arterial elevada, em situação de emergência, quando acabou sendo violentamente atacada dentro da unidade de saúde.
“Uma mulher foi agredida em um local onde deveria receber socorro. Isso é abominável”, afirmou o advogado.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) informou que o médico plantonista responsável foi afastado e que medidas administrativas estão sendo adotadas. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.






