Dois padrastos foram presos nesta quarta-feira (22/05), no município de Itacoatiara, no interior do Amazonas. Um deles, de 22 anos, foi preso em flagrante, com o apoio do Conselho Tutelar, por maus-tratos contra seu enteado de quatro anos. Outro indivíduo, de 44 anos, foi preso por estupro de vulnerável contra sua enteada, que tinha cinco anos quando o crime começou a ser praticado, em 2015.
A ação faz parte da Operação Caminhos Seguros, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que tem como objetivo combater e prevenir todo tipo de violência contra crianças e adolescentes.
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Primeiro caso
De acordo com o delegado Paulo Barros, da DEP de Itacoatiara, em relação ao primeiro caso, a equipe policial se deslocou até a estrada da Vila Novo Remanso, na zona rural do município, para apurar uma denúncia anônima informando que a criança de quatro anos era vítima de agressões físicas constantes praticadas pelo padrasto.
“Na tarde de ontem, após diligências investigativas, conseguimos localizar a família da vítima. No momento da abordagem, a criança apresentava sinais visíveis de agressão, incluindo um hematoma no rosto. A própria vítima relatou que a lesão havia sido causada por seu padrasto no mesmo dia”, afirmou o delegado.
O homem foi preso em flagrante pelo crime de maus-tratos e conduzido à delegacia para os procedimentos cabíveis.
Segundo caso
No mesmo dia, os policiais civis cumpriram um mandado de prisão preventiva contra um homem, de 44 anos, por estupro de vulnerável contra sua enteada. O crime começou a ser praticado em 2015, quando a criança tinha apenas cinco anos de idade.
Segundo o delegado, as investigações revelaram que o autor convivia com a mãe da vítima, que tinha conhecimento dos fatos e chegou a presenciar algumas vezes os abusos, mas não tomou providências para supostamente proteger a criança. Um mandado de prisão foi expedido contra ela, que atualmente encontra-se foragida.
“O caso foi denunciado pelo pai da vítima, que procurou a delegacia para registrar a ocorrência. Segundo ele, a menina não queria mais retornar ao convívio da mãe após o término do período de férias, alegando que era abusada sexualmente pelo padrasto”, explicou o delegado.
O homem responderá por estupro de vulnerável e ficará à disposição da Justiça.