A transexual identificada como Lorena Marques, presa na última sexta-feira (30/08), trabalhava na paróquia e atraía as vítimas para serem abusadas e estupradas pelo padre Paulo Araújo, no município de Coari, no interior do Amazonas.
De acordo com o delegado José Barradas, Lorena era responsável por atrair as adolescentes para manter relações sexuais com o padre. Uma dessas vítimas seria a adolescente de 17 anos que engravidou e foi obrigada a abortar.
“Ela trabalhava na paroquia São Pedro, era a ajuda do padre. A função dela era aliciar essas menores e levar até que o padre tivesse essas relações sexuais”, relatou o delegado.
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Lorena Marques vai responder por exploração sexual infantil e associação criminosa e ela já está à disposição da justiça.
O padre foi preso no dia 18 de agosto por suspeita de pedofilia, exploração sexual e ameaças, em Coari. A prisão aconteceu após uma jovem de 17 anos denunciar o caso à polícia.
A vítima relatou que as relações sexuais eram filmadas e armazenadas em um computador do suspeito. Além disso, ela revelou ter engravidado de Paulo, mas que ele e um amigo, que também já foi preso, lhe deram um remédio abortivo e, posteriormente, enterraram o feto no quintal da casa do amigo do padre.