Kimberlin Keyce de Jesus da Silva, de 28 anos, foi presa nesta quarta-feira (10/07), na rua 27 de novembro, bairro Compensa, zona Oeste de Manaus, pelo homicídio do próprio pai. Ela foi condenada pela Justiça do Amazonas.
O crime ocorreu por volta de 1h30 do dia 09 de junho de 2015, na rua Palermo, no bairro Nova Cidade, na zona norte. Kimberlin Keyce matou o pai, Kedson Barbosa da Silva, de 41 anos, com 13 golpes de faca.
À época do crime, ela ainda tentou esquartejar o corpo e colocar numa mala, mas não conseguiu. Depois, Kimberlin Keyce resolveu cavar um buraco no quintal da casa, porém, acabou desistindo da ideia.
De acordo com o delegado Fabiano Pignata, titular do 8° Distrito Integrado de Polícia (DIP), Kimberlin disse em depoimento que havia cometido a ação porque era abusada sexualmente desde os 13 anos.
Kimberlin Keyce foi acusada conforme o artigo 121, incisos II [motivo torpe] e IV [à traição] do Código Penal Brasileiro (CPB). Ela foi julgada no dia 09 de agosto de 2019, pelo Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus.
A Justiça havia concedido liberdade provisória a Kimberlin Keyce, após seis meses do crime. O alvará de soltura foi assinado pelo Juiz de Direito Eliezer Fernandes Júnior, da 1ª Vara do Júri, com medidas cautelares previstas no artigo 319, do código penal.
Entre as exigências, comparecimento mensal ao Fórum para justificar atividades, proibição de sair de casa e de ter contato com familiares. Ela respondia ao processo na Justiça em liberdade com uso de tornozeleira eletrônica.
“A autora foi condenada a 15 anos de prisão em regime fechado pelo crime. Durante diligências, conseguimos localizar e prender Kimberlin Keyce”, explicou o delegado Fabiano Pignata.
Leia mais:
Em Manaus, homem é executado a tiros após ser chamado por ‘desconhecido’
Após denúncia, homem é preso em posse de 30 porções de cocaína
Kimberlin foi levada à audiência de custódia, no Fórum Ministro Henoch da Silva Reis, bairro São Francisco, zona Sul da capital. A jovem ficará à disposição do Poder Judiciário no Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF), no quilômetro 8 da BR-174.