A mulher que manteve uma refém em um ponto de ônibus na Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde desta segunda-feira (9/12), já havia realizado o mesmo ato em 2018, no mesmo local. Na ocasião, ela foi considerada inimputável pela perícia técnica, por não possuir capacidade de compreender o caráter ilícito de suas ações, e foi absolvida criminalmente pela Justiça.
Após o incidente de 2018, ficou determinado que a sequestradora deveria passar por tratamento ambulatorial por um ano e realizar acompanhamento regular em uma unidade do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial).
Apesar das medidas, um laudo psiquiátrico emitido em outubro deste ano pela Prefeitura de São Paulo apontou que a mulher estava “estável”. No entanto, o caso recente reacendeu debates sobre os desafios do acompanhamento de pessoas com transtornos mentais graves e o risco de reincidência.
*Com informações G1.