Com as recentes cenas de violência e roubos em Copacabana, no Rio de Janeiro, moradores do local organizaram, nesta sexta-feira (8/12), uma manifestação em frente a 12ª Delegacia de Polícia, que investiga os crimes e a formação de grupos que prometem intervenção para combater os assaltos.
O morador William Correia, que está sendo chamado de “Xerife de Copacabana”, deve ser ouvido nesta sexta no local. Ele publicou nas redes sociais um vídeo chamando moradores para irem às ruas inibir a ação de bandidos.
O advogado dele, Bernardo Santoro, por meio das redes sociais, disse que William sempre defendeu a vigilância de vizinhança como parceria e apoio da população às polícias.
A defesa ainda disse na legenda de uma foto ao lado de William, que a vigília de vizinhança é regulamentada nos Estados Unidos há 80 anos e tem nota técnica da Associação de Xerifes e do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
“É a melhor maneira da sociedade civil organizada poder ajudar com informações e vigias, não agressões. Meu amigo nunca defendeu justiçamento ou agressões, mas sempre defendeu as pessoas de bem”, afirmou em outro trecho.
O professor de educação física e mestre de jiu-jítsu, Fernando Pinduka, também deve ser ouvido na delegacia. Ele publicou, no início da semana, um texto pedindo engajamento de academias e de lutadores de Copacabana no combate aos crimes que ocorrem na região.
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Após a repercussão, ele fez uma nova publicação dizendo que não estimula a violência.
“Amigos da luta, sou um mestre educador. O jiu-jítsu é uma arte marcial científica voltada para autodefesa. Essa iniciativa em reunir academias e lutadores não tem nenhum objetivo para a realização de confrontos com ninguém, apenas organizar um movimento de alerta e proteção”, explicou.
A Polícia Civil do Rio afirmou que apura tanto os vários assaltos cometidos no bairro nos últimos dias como a formação de grupos de moradores que organizam o enfrentamento a bandidos.
*Com informações da CNN