A Justiça do Amazonas negou a prisão domiciliar a Cleusimar Cardoso e Ademar Cardoso, mãe e irmão de Djidja Cardoso, e aos funcionários do salão Belle Femme, Verônica Seixas e Claudiele Santos, suspeitos de fornecer e distribuir a substância ketamina, além de incentivar e promover o uso da droga de forma recreativa.
Após a audiência de custódia realizada nesta sexta-feira (31/05), o Juiz de Direito de Custódia Luís Alberto Nascimento Albuquerque indeferiu o pedido de defesa dos 4 suspeitos para converter a prisão preventiva em prisão domiciliar.
Ele ainda determinou que o processo tramite em segredo de justiça “tendo em vista sua imprescindibilidade para preservação de eventuais provas ainda a serem produzidas”, disse o magistrado na decisão.
CASO DJIDJA: Presos saem para exame de corpo de delito; Mãe e filho escondem o rosto
Na decisão, o juiz afirmou que as prisões atenderam as formalidades legais e que não houve violência ou qualquer tipo de agressão ao grupo suspeito.
Cleusimar, Ademar, Verônica e Claudiele foram presos, nesta quinta-feira (30/05), em cumprimento a mandado de prisão preventiva em decorrência de investigações sobre a morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso. Ela foi encontrada morta, na quarta-feira (29/05), dentro da própria casa, no bairro Cidade Nova, na zona Norte de Manaus.
De acordo com a polícia, a suspeita é que Djidja possa ter sofrido uma overdose devido ao uso indiscriminado da ketamina durante um dos rituais da seita religiosa liderada pela família.
