O Governo Federal enviou uma equipe da Força Nacional para reforçar a segurança após a morte e estupro coletivo da indígena Rosimar Santos de Oliveira, de 45 anos, no município de Barcelos, no interior do Amazonas. Ela era da etnia Baré e os suspeitos pelos crimes seriam indígenas da etnia Yanomami, o que estaria causando tensões entre as etnias.
Segundo informações preliminares, Rosimar foi assassinada após sofrer um estupro coletivo em uma área de mata do município. Ela foi encontrada morta na última sexta-feira (03/01), mas o crime teria ocorrido na madrugada do dia 1° de janeiro, durante a passagem de ano.
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Além disso, o crime bárbaro teria sido filmado e compartilhado em grupos do Whatsapp. As imagens teriam ajudado a Polícia Civil a identificar os suspeitos pelo envolvimento no crime.
Prisão
Um indígena identificado como Sirrico Aprueteri Yanomami, envolvido no estupro coletivo e feminicídio da indígena Rosimar, foi preso nesta terça-feira (07/01) por policiais da 75ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), policiais militares, guardas municipais e agentes da Força Nacional, em Barcelos.
Além disso, Sandoval Aprueteri Yanomami, acusado de auxiliar na fuga dos autores, também foi preso. Ambos foram localizados e capturados na comunidade do Cumaru, na região do médio Rio Negro, zona rural de Barcelos. Outros dois suspeitos envolvidos nos crimes já foram identificados e qualificados.
Mais informações serão repassadas durante a coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (08/01).