Após a morte do assaltante Mateus da Silva Souza, de 24 anos, uma cena inusitada chamou a atenção da polícia. A mulher dele, que não teve o nome divulgado, foi até a casa onde ele morreu, na rua Carlos Lecor, conjunto Castelo Branco, bairro Parque 10, Zona Centro-Sul de Manaus, para reconhecer o corpo. Ao chegar no local, segundo os policiais, ela disse que o assaltante a agredia.
Durante um diálogo com a polícia, ela chegou a declarar que o crime acontecia há muito tempo. “Ele ia lá em casa, me batia e depois ia embora”, disse ela chorando.
Mesmo desolada, a mulher disse ter ficado triste com a morte do assaltante, principalmente porque o homem deixa um filho apenas 1 ano.
Entenda o caso
Segundo a polícia, o atirador esportivo viu através das câmeras de segurança que a casa estava sendo invadida por três criminosos. Assustado, ele colocou a esposa e uma senhora que sofre de Alzheimer no quarto dele e ligou para o advogado perguntando o que deveria fazer. O profissional o orientou que permanecesse no quarto.
Em seguida, o atirador viu pelas imagens da câmera de vigilância que os criminosos estavam armados e forçando a porta do quarto dele.
Leia também:
Homem é preso após assalto a drogaria no Adrianópolis em Manaus
Criminosos são presos após assalto violento a uma família em Manaus; irmão de vítima está envolvido
Atirador mata assaltante
Segundo a polícia, os homens atiraram uma vez para intimidar as vítimas. Ao perceber o perigo, o homem que tem porte de arma e registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), foi orientado pelo advogado a atirar. Ele então disparou duas vezes e atingiu um dos criminosos no pescoço. O homem morreu no local. Os outros dois criminosos conseguiram fugir.
O que diz a polícia
A polícia disse que os criminosos chegaram na casa acreditando que os proprietários estariam viajando. Os homens teriam, não só informações privilegiadas, como a chave de uma das portas.
Corpo foi removido
A equipe do Departamento Técnico-Científico (DPTC) e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados para a perícia e remoção do corpo. O crime está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestro (DEHS).