Mais de 80 tabletes de drogas foram apreendidos, nesta segunda-feira (19/05), em operação na Base Fluvial Arpão 3, nas proximidades de Coari, no interior do Amazonas, em duas ações distintas. Três pessoas foram presas em flagrante e a apreensão gerou danos de mais de R$2,4 milhões ao crime.
Primeira apreensão
A primeira apreensão foi realizada às 4h30, quando os policiais militares lotados na Base Arpão abordaram a embarcação F/B Leão de Judá, que havia saído do município de Uarini e tinha como destino a capital amazonense.
Durante a inspeção na área de passageiros, foi observado que algumas malas estavam ultrapassando o peso.
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Após a localização de 72 tabletes de maconha do tipo skunk escondidos em malas, os agentes solicitaram ao responsável da embarcação as imagens de segurança com a entrada de passageiros e suas respectivas bagagens.
Durante a verificação, os policiais identificaram duas mulheres que entraram no barco com as malas. As suspeitas foram presas em flagrante e encaminhadas para a Delegacia de Coari.

O comandante da edição 58° da Base Arpão, capitão Higor Jatahy, explicou que ainda na mesma embarcação, os policiais notaram que outra mala também apresentava peso alterado e apreenderam mais entorpecentes.
“Além dos 72 tabletes de entorpecentes e a prisão das duas mulheres, continuamos a checagem em outras bagagens e, apreendemos em outra mala cerca de oito tabletes de pasta-base. Essa bagagem havia sido abandonada na embarcação”, disse o capitão.
Segunda apreensão

Na segunda inspeção, um homem, de 41 anos, foi preso em flagrante na embarcação B/M Príncipe José II, que havia saído do município de Alvarães. Durante abordagem, os policiais pediram para que o suspeito abrisse sua mala e, identificaram em uma caixa de madeira com fitas entrelaçadas, quatro tabletes de drogas, tipo pasta-base.
Diante dos fatos, o suspeito recebeu voz de prisão, e todo o material ilícito foi apreendido e apresentado no cartório da Base Arpão III para os devidos procedimentos legais.
Após perícia realizada pelo Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), foram totalizados cerca de R$ 2,4 milhões ao crime organizado.