Dono do Hospital Santa Júlia nega falhas e diz que segue protocolos internacionais

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O dono do Hospital Santa Júlia, Edson Sarkis Gonçalves, negou falhas durante o atendimento de Benício Xavier, de 6 anos, que morreu após ser medicado com uma superdosagem de adrenalina na veia. O caso ocorreu no dia 23 de novembro, após o menino dar entrada no hospital com suspeita de laringite.
Edson afirmou que a unidade possui acreditação internacional e segue protocolos rigorosos de segurança. Segundo ele, o hospital é credenciado pela ONA (Organização Nacional de Acreditação), com classificações que vão do nível A1 ao A3, onde são avaliados critérios como gestão hospitalar, segurança do paciente e dos profissionais de saúde, uso de equipamentos de última geração e realização de procedimentos de alta complexidade. A avaliação, segundo o dono do Hospital Santa Júlia, ocorre anualmente e envolve custos elevados, assumidos pelo hospital.
“O hospital é credenciado pela ONA. A ONA é uma organização nacional de acreditação, vocês conhecem. Existem ONA-A1, ONA-A2 e ONA-A3. ONA-A1 é a qualificação do hospital, ONA-A2 é uma qualificação plena e ONA-A3 é uma classificação de excelência. O hospital tem isso. O hospital é uma qualificação, não é nacional só, é internacional. Se preocupa com gestão, segurança do paciente, segurança de médicos, equipamento de última geração, procedimento de alta complexidade. A gente faz uma avaliação anual. Isso tem um custo significativo, mas o hospital faz isso”, explicou Sarkis.
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Protocolo de segurança não foi acionado
Edson Sarkis também rebateu informações de que a unidade não possuiria protocolos de segurança. De acordo com ele, o Hospital Santa Júlia conta com protocolos estabelecidos, incluindo procedimentos de dupla checagem.
No pronto-socorro, conforme afirmou, há uma enfermeira responsável pelo protocolo de segurança e que ela não teria sido acionada pela técnica de enfermagem Raiza Bentes durante o atendimento de Beníco.
O hospital também conta com outras duas profissionais capacitadas para essa função e uma farmacêutica na central de medicamentos.
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