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Caso Julieta: Casal suspeito de matar venezuelana é transferido para presídios em Manaus

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Neste sábado (13/01), o casal preso suspeito de matar a venezuelana Julieta Hernández no Amazonas, Thiago Agles da Silva e Deliomara dos Anjos Santos, foi transferido para presídios em Manaus.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, os suspeitos respondem por latrocínio, estupro e ocultação de cadáver, cometidos contra a vítima em Presidente Figueiredo.

O casal estava preso desde o dia 5 de janeiro, data em que o corpo de Julieta foi encontrado. A venezuelana estava desaparecida desde o dia 23 de dezembro do ano passado, quando deixou de manter com amigos no Brasil.


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No dia 06/01, após uma audiência de custódia, a Justiça decretou prisão preventiva. De acordo com a Polícia Civil o homem e a mulher confessaram os crimes.

O crime

De acordo com os depoimentos colhidos pela Polícia Civil do Amazonas, a artista circense venezuelana Julieta Hernández Martínez, de 38 anos, teria sido estuprada e depois queimada antes de ser assassinada.

Conforme as investigações, a venezuelana pernoitava em uma pousada, próxima a corredeira do Urubuí, que serve de apoio para pessoas que transitam de bicicleta e/ou a pé pela BR-174. Quando foi abordada pelo casal Thiago Agles da Silva, 32, e Deliomara dos Anjos Santos, 29, que foram presos suspeitos de cometer o crime.

A violência teria começado quando Thiago, que vivia no lugar de favor durante os últimos sete meses, decidiu roubar o celular e a bicicleta de Julieta no dia 24 de dezembro, véspera de Natal. A vítima estava deitada em uma rede, do lado de fora, quando o homem se aproximou com uma faca e exigiu o aparelho.

Segundo depoimento de Deliomara a polícia, Thiago se aproveitou que Julieta era a única hospede da casa e a forçou a entrar na pousada. Depois obrigou a artista a fazer sexo oral nele. A suspeita ficou possessa de ciúme com a cena e resolveu colocar fogo em ambos.

Mesmo coberto de álcool, Thiago conseguiu apagar as chamas com um pano molhado e chegou a prestar socorro a Julieta. No entanto, logo em seguida, ele pegou uma corda e matou a venezuelana por asfixia. Com queimaduras de primeiro grau, o suspeito correu para buscar ajuda no hospital de Presidente Figueiredo, enquanto Deliomara optou por enterrar a vítima em uma cova rasa e colocar vegetação por cima para tentar despistar o crime.

Julieta Hernández estava desaparecida desde 23 de dezembro e foi encontrada morta na noite de sexta (5/01), em Presidente Figueiredo, no interior do estado, próximo à bicicleta em que viajava do Rio de Janeiro para Puerto Ordaz, na Venezuela, onde encontraria a mãe.

Julieta fazia parte do Circo di SoLadies|NemSóLadies, que realiza espetáculos de música somente com mulheres.

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