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Casal é condenado a mais de 70 anos de prisão por morte da artista venezuelana Julieta Hernández

O Ministério Público também havia denunciado os réus por estupro, mas ambos foram absolvidos dessa acusação por falta de provas.
16/10/25 às 17:27h
Casal é condenado a mais de 70 anos de prisão por morte da artista venezuelana Julieta Hernández

(Foto: @utopiamaceradaenchocolate)

Os dois acusados pela morte da artista venezuelana Julieta Hernández, ocorrida em dezembro de 2023, foram condenados nesta quinta-feira (16/10) pela Vara Única da Comarca de Presidente Figueiredo, a 107 quilômetros de Manaus. A sentença foi proferida pela juíza Tamiris Gualberto, que determinou o cumprimento imediato da pena em regime fechado.

Deliomara dos Anjos Santos recebeu 37 anos, 11 meses e 10 dias de reclusão, além de 264 dias-multa, sendo 36 anos, 11 meses e 10 dias por latrocínio (roubo seguido de morte) e 1 ano por ocultação de cadáver. Já Thiago Agles da Silva foi condenado a 41 anos e 3 meses de prisão e 220 dias-multa, sendo 40 anos pelo crime de latrocínio e 1 ano e 3 meses por ocultação de cadáver.

Segundo a decisão, a pena foi fundamentada e aplicada de forma individual, conforme as circunstâncias de cada réu. Ambos permanecerão presos preventivamente até o trânsito em julgado da sentença.

O crime aconteceu na madrugada do dia 23 de dezembro de 2023, no Espaço Cultural Mestre Gato, em Presidente Figueiredo. Julieta, que viajava pelo país de bicicleta e havia parado no município para pernoitar, foi atacada enquanto dormia em uma rede.


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De acordo com a denúncia do Ministério Público, Thiago, sob efeito de álcool e drogas, teria rendido a vítima para roubar o celular. Deliomara, movida por ciúmes, jogou álcool sobre Julieta e ateou fogo. Após o ataque, Thiago a enforcou com uma corda. O casal, então, enterrou o corpo em uma cova rasa nos fundos da casa onde moravam.

O Ministério Público também havia denunciado os réus por estupro, mas ambos foram absolvidos dessa acusação por falta de provas o laudo pericial não confirmou conjunção carnal e não houve testemunhos que sustentassem o crime.