O adolescente de 15 anos, Gabriel Negrão Oliveira, foi morto com 12 tiros após postar foto com uma arma de brinquedo e ostentando dinheiro, que seria o salário do pai dele. O crime ocorreu no dia 9 de dezembro de 2024, por volta das 21h, na rua Zulma de Azevedo, comunidade União, bairro Parque Dez de Novembro, zona centro-sul de Manaus.

Segundo o delegado-geral da Polícia Civil (PC-AM), Bruno Fragas, o jovem foi morto por engano por integrantes de uma facção que acreditavam que a vítima fazia parte de um grupo rival.
“O adolescente de 15 anos foi morto com 12 disparos de arma de fogo. A motivação para esse crime seria porque ele teria exposto fotos nas redes sociais ostentando um simulacro de arma de fogo, ou seja, uma arma de brinquedo, e uma certa quantia de dinheiro que havia sido arrecadado pelo trabalho do pai no fim de semana. E uma facção rival entendeu que se tratava de um sentinela de uma outra facção”, explicou o delegado.
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O crime
De acordo com o delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), na ocasião do crime, Gabriel havia saído de casa para ir até uma padaria, quando foi surpreendido por dois indivíduos em uma motocicleta. Os suspeitos efetuaram diversos disparos, que resultaram na morte do adolescente.
Investigações
Durante as investigações, a equipe policial conseguiu identificar Thaylon Wenzo Braga de Sousa, de 25 anos, o “Bolinha”, e Phelipe Cabral de Castro, conhecido como “Coofe”. Foram solicitados à Justiça os mandados de prisão em nome dos suspeitos, e as ordens judiciais foram devidamente expedidas.
Thaylon Wenzo Braga de Sousa foi localizado e preso na avenida Nilton Lins, conjunto Parque das Laranjeiras, bairro Flores, também na zona Centro-Sul da capital. O outro indivíduo identificado, Phelipe Cabral de Castro, conhecido como “Coofe”, segue foragido.
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‘Bolinha’ é preso suspeito de matar adolescente com 12 tiros em Manaus pic.twitter.com/LaP9GNTFC4
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‘Bolinha’ negou crime para seguir regras de facção
Ainda de acordo com Ricardo Cunha, Bolinha negou o crime porque não pode descumprir as regras da facção criminosa a qual pertence para não entregar “seus irmãos”.
“Ele nega esse crime, mas o inquérito está robusto, ele está consistente. A sua motocicleta estava no local do crime”, afirmoiu o delegado.
Veja o vídeo:
‘Bolinha’ negou crime para seguir regras de facção em Manaus pic.twitter.com/qbyZX9EOwL
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Procurado

A polícia solicita informações sobre o paradeiro de Phelipe Cabral de Castro sejam repassadas pelos números (92) 98118-9535, disque-denúncia da DEHS, ou 181, da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).
A identidade do informante será mantida em absoluto sigilo.