Durante os 17 dias em que esteve em curso, a operação Caminhos Seguros resultou na prisão de 18 pessoas no Amazonas. O balanço das ações conjuntas realizadas no Estado foi divulgado pela Secretaria de Estado Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), nesta quinta-feira, 18, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, em combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.
O secretário da SSP-AM, general Carlos Alberto Mansur, também enfatizou que a operação teve como resultado a apreensão de dois adolescentes, recebeu cerca de 187 denúncias e alcançou mais de 9 mil pessoas, por meio de palestras educativas.
“Essa operação acontece o tempo todo. Neste mês, nós apenas intensificamos. Neste período, também tivemos uma grande participação dos órgãos, além de termos alcançados mais 11 municípios”, disse o secretário.
A operação foi deflagrada a nível nacional, no último dia, 2, e concluída, neste dia 18, data alusiva ao Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
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“Tratar uma vítima que foi violentada, não necessita apenas da denúncia, do processo e da responsabilização, mas de todos os órgãos que podem acompanhar esta vítima. Então, é um presente o anúncio do governador Wilson Lima, em efetivar o Centro Integrado de Atenção à Criança e ao adolescente”, ressaltou a delega titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), Joyce Coelho.
As ações resultaram em 18 prisões e a detenção de dois adolescentes, tanto na capital como no interior do Estado. Foram realizadas, ainda, mais de 54 palestras educativas, principalmente, em unidades de ensino, que alcançaram mais de 9 mil pessoas.
A ação é realizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). No Amazonas, os trabalhos foram realizados de forma conjunta com a participação de demais órgãos do Governo do Estado, Prefeitura de Manaus, Juizado da Infância e da Juventude (JIJ) e órgãos federais.
A Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), também atuou com cerca de 60 profissionais, incluindo psicólogos e assistentes sociais.
“Atuamos tanto na Central Integrada de Fiscalização (CIF), como nas escolas. Atingimos uma meta de 6 mil estudantes e prováveis 50 casos de violação de direitos humanos que estão sendo analisados”, concluiu.
Além disso, foram apuradas 187 denúncias desses tipos de crimes e a operação atingiu mais de 2,1 mil pessoas em abordagens realizadas pelos órgãos fiscalizadores.