Continuando a série de análises dos vices, vamos falar de Maria do Carmo Seffair (Novo), a companheira de chapa de Alberto Neto (PL) que — sem dúvida alguma — é uma surpresa nesse processo eleitoral, sobretudo porque saiu de uma candidatura tímida e isolada, para ser a maior liderança feminina de direita do Amazonas; posição que até então não era ocupada por nenhuma mulher desse espectro político.
Seffair fez movimentações ousadas nos últimos meses, primeiro se aliou a Alberto Neto, o indicado de Jair Bolsonaro para concorrer à Prefeitura de Manaus; nesse aliança, a principal condição era justamente ser uma vice protagonista, acordo que vem sendo cumprido, basta ver as inúmeras presenças nas inserções de tv/rádio e nas próprias redes sociais de Alberto. Escrevi sobre isso na coluna anterior.
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Calma, que tem mais: Maria do Carmo tratou de conhecer pessoalmente o maior líder da direita no Brasil, que, gostando-se ou não, é o ex-presidente Jair Bolsonaro, demonstrando ter força e tamanho para solicitar tal encontro. E, segundo alguns bastidores, o encontro tratou-se de uma das recepções mais calorosas feitas pelo ex-mandatário, com brincadeiras e gargalhadas por parte dos envolvidos.
Ter um partido para chamar de seu é uma das maiores vantagens políticas da vice de Alberto Neto. O Partido Novo e o PL são os partidos mais à direita do país, segundo mostra GPS partidário realizado pelo jornal Folha de São Paulo recentemente; e liderar um partido é a garantia de jamais ficar nas mãos de alguém; é só ver que as principais lideranças políticas do Amazonas (Wilson Lima, Omar Aziz, Eduardo Braga, Plínio Valério) — todas elas — lideram partidos.
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Todos os sinais demonstram que Maria do Carmo Seffair não será aquela personagem que disputou uma eleição em um determinado momento da vida e depois deixou “pra lá”; até aqui, todas as movimentações de Seffair foram minunciosamente calculadas; e ninguém do seu perfil faz as coisas sem propósito.
Aguardemos os próximos passos dessa política que veio para ficar!