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Defesa Civil de Maceió descarta novo afundamento da mina da Braskem após colapso em lagoa

11/12/23 às 09:58h
Defesa Civil de Maceió descarta novo afundamento da mina da Braskem após colapso em lagoa

Local após rompimento da mina da Braskem em 10/12 (Foto: Defesa Civil de Maceió).

No domingo, 10/12, aconteceu o rompimento de parte da mina da companhia mineradora Braskem em Maceió, capital de Alagoas. O afundamento aconteceu na Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange. Veja o vídeo abaixo:

Segundo comunicado da Defesa Civil de Maceió, a partir de agora o afundamento do solo deve desacelerar devido ao preenchimento da cavidade com rocha e água da lagoa. Não se sabe ainda o tamanho da cratera aberta sob a água.


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A área tinha sido evacuada desde o dia 29 de novembro. O coordenador da Defesa Civil Municipal, Abelardo Nobre, disse que o rompimento aconteceu dentro do que era esperado e não há riscos para a população:

“O teto da mina se rompeu e é justamente o local que havia sido delimitado pelos técnicos. É uma área que já estava desocupada. Não existe o risco de ser ampliado [o rompimento], pelo contrário, agora vai entrar em um ritmo de desaceleração”.

O professor Abel Galindo, engenheiro civil com mestrado em geotecnia pela UFPB, foi um dos que comemorou o afundamento dentro da lagoa, sem danificar os bairros ao redor:

“Terminou! Esse é o fim da novela da mina 18. A turbulência que pode ser vista no vídeo é a água e o solo descendo. Eu imagino que a profundidade [do que cedeu] seja em torno de uns 150 metros. A mina acabou e está agora cheia de pedaços de rocha e pedra”.

O terreno no local já havia cedido 2,35 metros desde o dia 30 de novembro, quando essa medição passou a ser feita. O risco de afundamento do solo fez com que cinco bairros da região fossem evacuados, retirando cerca de 50 mil pessoas de seus lares. A área continua interditada para a população.

O coordenador da Defesa Civil ressaltou:

“Agora vamos continuar monitorando a área e avaliar os danos ambientais. Temos que reforçar também para as pessoas ficarem longe do local”.

*Com informações de G1