Três vítimas da explosão na Cooperativa C. Vale, em Pelotina, na Região Oeste do Paraná, receberam alta neste sábado (29). Outras oito pessoas continuam internadas em hospitais de Londrina e Curitiba e uma pessoa segue desaparecida.
A explosão aconteceu na última quarta-feira (26) e dexou oito mortos, sendo sete haitianos e um brasileiro. A causa da explosão foi a grande quantidade de poeira dentro dos silos que que pode ter servido de combustível para a grande explosão do secador de milho.
Em entrevista a Folha de SP, o engenheiro Feraldo Portela, especialista em riscos e segurança, afirma que os silos de armazenagem de grãos precisam estar isentos de umidade para o material não perecer. O ambiente interno é seco é uma condicição propícia à queima.
Em entrevista coletiva neste sábado (29), o comandante do 4º Grupamento de Bombeiros – Cascavel, Ten-Cel. QOBM Rogério Lima de Araújo, disse que ainda não há prazo para encerrar as buscas pelo último trabalhador soterrado no local. “Nós sabemos que ele está no túnel três. Em algum estágio do túnel três que está ali inundado de grãos. Tenente a estrutura que sobrou de todos toda a explosão ela hoje oferece risco ainda até mesmo pra vocês que estão trabalhando por ali? Sim, nós sempre monitoramos, né? Juntamente com o corpo de engenharia da empresa, né? Os engenheiros da empresa, eh quando vamos avançando. Nós podemos por exemplo ao acessar o túnel três nos depararmos com uma estrutura dele colapsada né? Então que nós não sabemos como está lá embaixo. Porque lá houve uma sofreu o impacto da explosão. Então nós vamos trabalhando”, explicou ele.
Troca na polícia
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) trocou delegado que está investigando as causas da explosões no silo da cooperativa agroindustrial CVale, em Palotina, oeste do Paraná. Sai o delegado Pedro Lucena, de Palotina, e entra o delegado Rodrigo Baptista, que trabalha em Toledo.