A Polícia Civil abriu um inquérito na segunda-feira (27/1) para investigar um grupo de amigos de Catanduva, no interior de SP, após divulgação nas redes sociais em que eles aparecem imitando o gesto de Elon Musk, no sábado (25/1). O grupo, composto por 11 homens, é investigado por apologia ao crime, uma vez que o gesto é semelhante com uma saudação nazista.
Na posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o bilionário Musk fez o gesto, que teve grande repercussão nas redes.
Veja abaixo:
O delegado Seccional de Catanduva, João Lafayette Sanches Fernandes, informou à imprensa que a decisão de abrir a investigação foi tomada com base em um pedido do Ministério Público (MP). Segundo o delegado, a promotoria recebeu ao menos quatro denúncias relacionadas ao vídeo.
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Os investigados se defendem e pedem desculpas por gesto
Por meio de nota, os investigados pediram desculpas e informaram que o vídeo foi gravado durante uma reunião entre amigos, a princípio sem intenção de publicação. Entretanto, um dos participantes fez a postagem, a qual, segundo o grupo, foi tirada do contexto.
No texto, eles informaram que, na ocasião, conversavam a respeito da posse de Donald Trump quando comentaram sobre o gesto feito por Elon Musk. O grupo, então, disse que decidiu repetir a ação ironicamente e gravar um vídeo para enviar a outro amigo que não estava presente no encontro.
A nota diz:
“O episódio ocorreu em um ambiente privado. Um dos presentes ao encontro, porém, publicou uma fração do vídeo sem áudio em uma rede social, de modo que o conteúdo viralizou. Ao se dar conta do equívoco, a pessoa logo excluiu a publicação”.
Eles continuam:
“Não possuímos e nunca tivemos qualquer tipo de militância política, ideológica ou partidária. Diferentemente do que estamos sendo taxados por conta do vídeo, não temos e jamais tivemos qualquer relação com grupos ou ideologias extremistas e supremacistas.
O vídeo não foi feito com intenções políticas ou ideológica, mas apenas como forma de interagir com o nosso amigo faltante do encontro. Porém, reconhecemos que a forma da interação com o nosso amigo foi infeliz e a publicação ficou descontextualizada, levando a uma interpretação equivocada dos fatos”.
*Com informações de G1