Segundo dados do Ministério da Justiça divulgados hoje, 14, o Twitter apagou recentemente mais de 400 posts com conteúdo sobre violência nas escolas. No início da semana, a postura dos representantes do Twitter na reunião da pasta com as redes sociais provocou críticas e questionamentos, tanto por parte do Governo Federal quanto por usuários.
A portaria que saiu da reunião, publicada na quarta-feira (12), estabeleceu regras para o serviço prestado pelas plataformas digitais. Além disso, o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, recentemente notificou redes sociais para que se adéquem às novas regras para combater a disseminação de conteúdo violento e deu prazo de 72 horas para que enviem um relatório sobre as medidas tomadas para monitorar, limitar e restringir os conteúdos que incitem violência contra escolas e estudantes.
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De acordo com a nova portaria, a plataforma que não se adequar às regras poderá ser suspensa.
Na reunião com as autoridades brasileiras, ocorrida na segunda, dia 10, representantes do Twitter chegaram a dizer que um perfil com foto de assassinos que promoverem massacres em escolas e mataram crianças não violava os termos de uso da rede e que não se tratava de apologia ao crime.