O Ibama recebeu mais de 1.500 aves silvestres que foram retiradas da natureza. Entre os pássaros, canário-da-terra (Sicalis flaveola), baiano (Sporophila nigricollis) e coleirinho (Sporophila caerulescens).
No dia 12 de novembro, um micro-ônibus branco foi interceptado em Planaltina, no Distrito Federal, após denúncia anônima. O motorista, um homem de 36 anos, foi detido em flagrante. No veículo, os agentes encontraram 28 gaiolas cheias de aves. O homem confessou que transportava os animais de São Simão, Minas Gerais, para Caruaru, Pernambuco.
As aves foram encaminhadas ao Centro de Triagem de Animais Silvestres de Brasília (Cetas-DF), onde estão sendo contabilizadas, triadas e tratadas. Os animais chegaram desidratados, estressados e em estado crítico devido ao confinamento inadequado. Infelizmente, alguns óbitos já foram registrados, evidenciando o impacto cruel do tráfico de animais.
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O motorista foi autuado por crime ambiental, com base no artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98). Segundo as autoridades, as condições de transporte dos pássaros eram precárias, contribuindo para o sofrimento dos animais e podendo resultar em alto índice de mortalidade.
O trabalho contra o crime de tráfico de animais foi uma operação conjunta entre Polícia Rodoviária Federal (PRF), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).