O Telegram é alvo de apurações sobre disseminação de Fake News, discurso de ódio e desinformação, e por não responder as autoridades brasileiras o aplicativo de mensagens pode ser bloqueado no Brasil em breve.
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O Ministério Público Federal (MPF) e o Supremo Tribunal Federal (STF) tentaram contato com a sede do aplicativo de mensagem, mas não tiverem retorno. Além disso, ele está na mira do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e da Polícia Federal.
De acordo com investigadores na esfera cível e criminal que atuam nas apurações do caso, não existe saída além do bloqueio do Telegram no país. Um dos motivos seria a falta de contato dos responsáveis pelo aplicativo, que tem impossibilitado a aplicação de multas e recomendações.
Na Alemanha, autoridades passaram a cogitar a suspensão da ferramenta para combater o extremismo após não obter resposta nos contatos feitos com a empresa.
Atualmente a sede do Telegram fica em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. A equipe do Telegram teve que deixar a Rússia devido às regulamentações locais de TI e tentou vários locais como sua base, incluindo Berlim, Londres e Singapura.
Os órgãos do governo federal brasileiro já entraram em contato com as demais redes sociais, WhastApp, Facebook e Tik tok, para entender como funciona o sistema e os mecanismos que eles disponibilizam. Os três responderam ao governo.
Em ano eleitoral, o TSE busca construir uma relação de contato com o Telegram para colaborar na implementação de ferramentas para combater as notícias falsas, que podem interferir no resultado nas urnas.
Se houver a suspensão do aplicativo de mensagens, mais da metade dos brasileiros podem ser afetados por usarem como uma ferramenta de trabalho.