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Sumiço de metralhadoras é maior furto do Exército desde 2009

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Segundo o levantamento do Instituto Sou da Paz, o sumiço de 21 metralhadoras no Comando Militar do Sudeste, em Barueri, na Grande São Paulo, é o maior furto de armas do exército desde 2009. As investigações sobre o desvio prosseguem em sigilo, conforme nota enviada nesta segunda-feira (16) pelo Comando Militar.

No última terça-feira (10), uma inspeção no arsenal de guerra em São Paulo revelou o sumiço de 21 metralhadoras, 13 delas seriam calibre ponto 50, com capacidade de perfurar aeronaves.

De acordo com a declaração do comando do Exército, as armas desaparecidas na semana passada foram catalogadas como “inservíveis” e haviam sido recolhidas para fins de manutenção. No entanto, Bruno Langenini, gerente de projetos do instituto, enfatiza que a justificativa de manutenção das armas não reduz a potencial ameaça que elas podem representar para a população.


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“O fato de elas não estarem aptas para pronto disparo não significa que esse desvio seja menos perigoso, até porque essas armas nas mãos das pessoas erradas podem fazer um grande estrago para a segurança pública, não só de São Paulo, mas do Brasil.”

Crime organizado

O instituto enfatiza que devido à extrema potência dessas armas, elas não se enquadram no perfil de interesse da criminalidade comum. Pelo contrário, suas características sugerem um uso tático bem planejado e destinado, muito provavelmente, às mãos do crime organizado.

Além disso, o alto custo dessas armas levanta suspeitas de que sua aquisição tenha sido premeditada. As especificações desse armamento indicam um possível envolvimento em crimes como assaltos a bancos, situações que requerem o enfrentamento de veículos blindados e até mesmo o uso de helicópteros, dadas suas capacidades de alcance, ampliando a preocupação com a possibilidade de envolvimento em atividades aero criminosas.

Além dos riscos para a segurança pública, a organização também chama a atenção para o desvio de recursos públicos, considerando o alto valor dos armamentos.

Investigações

Como medida administrativa, desde o dia (14), o exército mantém 480 militares aquartelados, ou seja, não podem deixar o local e nem ir embora. Todos estão sendo ouvidos para contribuírem nas investigações.

A Secretaria de Segurança Pública do estado lamenta o desaparecimento das 13 armas, salientando que ainda não recebeu uma comunicação oficial sobre o incidente. As polícias Civil e Militar estão mobilizando esforços significativos para recuperar o armamento roubado, garantindo a segurança da população e evitando possíveis consequências catastróficas.

Sou da Paz

O Instituto Sou da Paz sugere um processo de avaliação mais rigorosa do controle de arsenais, abrangendo não apenas o Exército, mas também outras instituições de segurança, incluindo as polícias Civil, Militar e Federal.

Dentre as medidas viáveis para reforçar a segurança, destacam-se a implementação de sistemas de videomonitoramento, a regulamentação do acesso físico às instalações de armazenamento e a introdução de controles de acesso digitais.

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