O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes atendeu a pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) e abriu inquérito contra Ibaneis Rocha, governador afastado do Distrito Federal; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Fernando de Sousa Oliveira, secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública; e Fabio Augusto Vieira, ex-comandante-geral da Polícia Militar do DF.
O objetivo deste inquérito é apurar as condutas destas autoridades no dia dos atos de vandalismo e terrorismo no Distrito Federal.
A investigação ficará a cargo da PGR e da Polícia Federal, sob supervisão de Moraes.
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Ibaneis Rocha, por sua vez, depôs hoje, dia 13, à PF no âmbito da investigação sobre falhas de segurança durante o domingo de destruição em Brasília. Ele foi afastado por 90 dias por determinação de Moraes, que alegou que houve “omissão e conivência” do governador do DF em relação aos ataques.
A defesa de Ibaneis enviou na quarta, 11, um documento memorial a Moraes no qual afirmou que o plano de ações de segurança pública do domingo, 8, foi sabotado, e isso permitiu a invasão da Esplanada dos Ministérios por manifestantes terroristas.
Moraes também decretou prisão de Torres, que se encontra nos Estados Unidos e deve se apresentar ao Brasil “o mais cedo possível”, de acordo com sua defesa. Ontem, operação de busca e apreensão da PF em sua casa encontrou minuta de um documento propondo ação para mudar o resultado da eleição presidencial. A defesa de Torres nega que o ex-ministro tenha escrito o documento.