Segundo o comandante do Estado-Maior do Sudeste, o general Maurício Vieira Gama, ao menos sete militares são investigados criminalmente por suspeita de participação direta no furto de metralhadoras do Arsenal de Guerra, em Barueri, na Grande São Paulo. O Exército também investiga, ao todo, 27 suspeitos do crime, sendo 20 na esfera administrativa.
Vieira disse nesta segunda (23), à imprensa, que há oficiais, sargentos, cabos e soldados na relação de suspeitos que “serão punidos ou por ação ou por inação“. Ele afirmou:
“Há diversos militares do quartel que, por negligência, deixaram de agir ali na gerência, controle e na fiscalização do material. Todo esse pessoal está sendo julgado administrativamente e pode ser preso disciplinarmente”.
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Armas roubadas
21 metralhadoras, 13 delas de calibre .50, capazes de derrubar aeronaves, foram roubadas do Arsenal de Guerra em SP. Oito das armas já foram recuperadas.
Esses sete militares suspeitos estão proibidos de deixar o quartel. Eles serão julgados pela Justiça Militar, que determinará as punições.
No final de semana, as investigações revelaram que criminosos do PCC (Primeiro Comando da Capital) e do Comando Vermelho rejeitaram as metralhadoras, por considerá-las “velhas”.