Em novo boletim divulgado nesta terça-feira (21/05), a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, registrou aumento no número de mortes provocadas pelas fortes chuvas, subindo de 157 para 161. Até o momento, 464 municípios foram afetados pela tragédia climática. Além disso, são 581.633 pessoas desalojadas. Conforme o balanço, 85 pessoas seguem desaparecidas. Não existem óbitos em investigação.
Com o aumento no nível da Lagoa dos Patos, as cidades de Pelotas e Rio Grande estão em situação de calamidade pública. A média da água estava em 2,68 metros. Com as fortes chuvas, 2,3 milhões de pessoas foram afetadas no Rio Grande do Sul. Até o momento, 82.666 pessoas foram resgatadas. Já os animais resgatados foram 12.358.
Saiba mais:
TSE descarta adiar eleições no Rio Grande do Sul em razão de enchentes, diz jornal
Amazonenses afetados pelas enchentes do Rio Grande do Sul começam a retornar para Manaus
Bomba-anfíbia
Porto Alegre recebeu nesta terça-feira, instalação da segunda bomba que permite escoar água na região do Sarandi. Na última segunda-feira (20/05), uma das 18 bombas enviadas pelo estado de São Paulo chegou à capital gaúcha e já começou a operar. Sarandi é um bairro que permite acesso a uma das saídas da cidade, além de ser próximo ao Aeroporto Salgado Filho.
Conhecida como bomba-anfíbia, a ferramenta para drenar a água, foi enviada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A previsão é de que, até quarta-feira (22/05), cheguem as bombas restantes.
Ao todo, três conjuntos de bombas flutuantes de alta capacidade já chegaram ao Rio Grande do Sul e operam para auxiliar os trabalhos de drenagem das áreas alagadas. As autoridades recomendam que o lixo retirado de casa seja colocado na rua, até que o Departamento Metropolitano de Limpeza Urbana o recolha, mas é preciso esperar que a água baixe mais.
*Com informações do Metrópoles
, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, registrou aumento no número de mortes.){kind=link}