A Polícia Rodoviária Federal (PRF) determinou o afastamento dos policiais envolvidos na morte de Genivaldo de Jesus Santos. Genivaldo foi morto durante abordagem policial na quarta-feira, dia 25, ao ser trancafiado no porta-malas da viatura policial enquanto os agentes da PRF o seguraram e lançaram uma bomba de gás dentro do veículo, essencialmente criando uma “câmara de gás” improvisada. O caso ocorreu em Umbaúba, SE.
Os policiais alegaram que Genivaldo, que sofria de esquizofrenia e tomava remédios, resistiu à abordagem. A ação foi gravada em vídeo por populares. Um sobrinho de Genivaldo acompanhou o ocorrido e tentou alertar os policiais do transtorno do tio, mas foi ignorado. A Polícia Federal já abriu inquérito para investigar o caso.
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A Polícia Civil de Sergipe colheu depoimentos de testemunhas e familiares de Genivaldo e encaminhou as informações para a PF. A PRF não revelou os nomes do agentes envolvidos na ocorrência e que foram afastados.
Segundo laudo do Instituto Médico-Legal (IML), Genivaldo morreu por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) se pronunciou sobre o caso no final da tarde de ontem e afirmou que “ia se inteirar sobre o caso”. Ele também disse:
“Uma coisa é execução. A outra eu não sei o que aconteceu. A execução ninguém admite ninguém executar ninguém. Mas não sei o que aconteceu para te dar uma resposta adequada”.