A Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCami) de Itajaí, no litoral de Santa Catarina, abriu inquérito para investigar o caso da fisioterapeuta gravada dançando com um bebê no bolso do seu jaleco. O caso aconteceu no Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen.
A divulgação do vídeo nos últimos dias causou revolta entre internautas de todo o país.
A investigação foi aberta na terça-feira (15). A delegada Vivian de Andrade Mattos afirmou que a polícia quer identificar a profissional e coletar depoimentos.
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De acordo com o hospital, gerido pela iniciativa privada, o fato foi classificado de “isolado”. Em nota, a instituição informou que todas as medidas jurídicas estão sendo tomadas “com o maior rigor possível”. Disse, também, que busca identificar todos os envolvidos na situação. O hospital não divulgou informações sobre o estado de saúde do bebê.
A instituição ainda disse que busca identificar quem são as outras pessoas que participaram da gravação do vídeo e que presenciaram a cena.
A profissional era terceirizada e já foi afastada pela empresa que a contratou. Além disso, o Conselho Regional de Fisioterapia de Santa Catarina (Crefito10) suspendeu a profissional de forma cautelar e abriu um processo ético disciplinar sobre a atitude dela. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) também afirmou que instalou um procedimento sobre o caso nesta terça.
No vídeo, a fisioterapeuta aparece com o uniforme da unidade enquanto canta e dança uma música viral nas redes sociais com o recém-nascido dentro do bolso. Ela e a pessoa que gravou o vídeo são ouvidas rindo durante as filmagens. Veja no vídeo abaixo: