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Polícia pede prisão de mais 6 envolvidos no sequestro de Marcelinho Carioca

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A Polícia Civil de São Paulo finalizou a investigação sobre o sequestro de Marcelinho Carioca e Taís Alcântara de Oliveira, amiga do ex-jogador, e pediu à Justiça, nesta quarta (17/01), as prisões de mais seis pessoas suspeitas de participar do crime ocorrido em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, em dezembro de 2023.

Quatro pessoas permanecem presas por envolvimento no sequestro: dois homens, de 29 e 37 anos, e duas mulheres, de 18 e 30 anos.

Uma perícia realizada no carro de Marcelinho levantou as digitais encontradas no veículo. Segundo a investigação, os criminosos chegaram a rodar com esse carro por um baile funk com armas e depois o abandonaram na rua.

O laudo das digitais apontou que mais seis pessoas estiveram no veículo, sendo cinco homens e uma mulher. Dois deles, um homem, de 22 anos, e uma mulher, de 20, foram reconhecidos por uma suspeita já presa como sendo também criminosos que estiveram com as duas vítimas do sequestro.

A investigação pediu a prisão dessas pessoas à Justiça e indiciou o grupo por associação criminosa, receptação, roubo, extorsão mediante sequestro e lavagem de dinheiro. O caso agora será analisado pelo Ministério Público e pela Justiça.


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Relembre o sequestro

Marcelinho e Taís foram sequestrados na madrugada de 16 de dezembro e libertados pela Polícia Militar na segunda-feira (18/12). Eles foram encontrados numa residência de Itaquaquecetuba, após denúncia anônima.

Marcelinho contou que tinha ido a um show no estádio do Corinthians, em Itaquera, zona Leste da capital, no domingo anterior. Ao sair de lá, seguiu para Itaquaquecetuba para levar ingressos do evento para Taís, que é funcionária da Secretaria de Esportes do município. Os dois são amigos. Chegando ao local, ele contou que os dois foram abordados por homens armados. O ex-jogador teria levado duas coronhadas.

Segundo as investigações policiais, os criminosos não sabiam que tinham sequestrado o ídolo corintiano: a atenção deles teria sido despertada pelo carro que Marcelinho dirigia.

No cativeiro, os dois foram obrigados a gravar um vídeo no qual afirmavam que estavam tendo um envolvimento amoroso, para despistar a investigação e lançar suspeita sobre o marido dela.

Os pedidos de pagamento de resgate para libertar o ex-jogador foram feitos pelos criminosos no domingo e na segunda. Um amigo da família de Marcelinho chegou a transferir dinheiro para os sequestradores.

Quem já está preso pelo sequestro de Marcelinho Carioca:

  • Jones Santos Ferreira, 37 anos. O suspeito confessou que já participou de casos de estelionato, e buscava contas para receber valores de golpes. Ele afirmou que foi procurado no sábado (16/12) por um criminoso, e essa pessoa pediu ao interrogado para receber valores em sua conta bancária. Jones fala que acreditava que seria para um golpe e não um sequestro, e que fez contatos com os outros presos para fornecer as contas para as movimentações bancárias. Foi indiciado por associação criminosa, receptação, lavagem de dinheiro e extorsão mediante sequestro.
  • Wadson Fernandes Santos, 29 anos. Ele disse à investigação que conhece Jones, que há algumas semanas perguntou se o interrogado tinha conta bancária para receber dinheiro. Segundo o interrogatório, no sábado, o interrogado recebeu mensagem de Jones, que perguntava se as contas “estavam sem problemas”, quando teria dito que “não queria se envolver em nada de errado”, mas Jones falado que “não haveria problemas”. Foi indiciado por associação criminosa, receptação e lavagem de dinheiro.
  • Eliane de Amorim, de 30 anos. Ela contou à polícia que estava desempregada, tem dois filhos e tinha se encontrado com Jones horas antes de Marcelinho e Tais serem encontrados. Na ocasião, o “amigo de longa data”, como ela mesma descreve, pediu conta bancária “emprestada” para um “negócio” e precisava sacar o dinheiro. Jones teria dito que pagaria a ela. No entanto, ela nega ter recebido valores. Eliane foi indiciada por associação criminosa, receptação e lavagem de dinheiro.
  • Thauannata dos Santos, de 18 anos, tomava conta das vítimas, segundo a polícia. No interrogatório, ela alegou que não tinha a intenção de participar de algo errado, mas queria estar ao lado de um dos suspeitos do caso que não foi preso. Negou que receberia dinheiro pelo sequestro. Foi indiciada por associação criminosa e extorsão mediante sequestro.

*Com informações de G1

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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